PMs detidos suspeitos de participar de chacina em Campinas são transferidos para presídio militar em SP

Os cinco policiais militares detidos nesta quarta-feira (29), suspeitos de participar da chacina que deixou 12 pessoas mortas em Campinas, interior paulista, foram transferidos para o Presídio Militar Romão Gomes na madrugada desta quinta-feira (30).

A corregedoria chegou até os suspeitos durante a investigação da morte de um adolescente de 17 anos, que morreu de forma semelhante às outras 12 vítimas. Uma das testemunhas reconheceu um dos policias que, em depoimento, teria revelado o nome dos outros militares envolvidos no caso.

A Corregedoria da PM e a Polícia Civil cumpriram mandados de busca e apreensão nas casas dos policiais e apreenderam vários objetos, incluindo uma pistola 380 que vai passar por perícia. Os investigadores querem saber se a arma foi usada nos ataques. Todos os PMs estavam de folga na noite da chacina.

O caso

Os assassinatos ocorreram horas depois de um policial militar de folga ser morto durante uma tentativa de roubo, em um posto de combustível na mesma região. Arides Luís dos Santos, de 44 anos, estava com a mulher abastecendo o carro quando foi abordado pelos criminosos. Ele tentou desarmar um dos bandidos e levou um tiro na cabeça.

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Horas depois, por volta das 21h30, aconteceu a primeira morte, no Residencial Sirius. Os demais crimes ocorreram em um intervalo de quatro horas, todas em bairros da região do Ouro Verde, onde o policial foi morto.

No bairro Vida Nova foram cinco mortos em uma rua, a maioria com tiros na cabeça. Um familiar de uma das vítimas afirmou à PM que homens encapuzados em dois carros foram os autores dos disparos.

No bairro Jardim Shangai, outros quatro assassinatos foram registrados na mesma noite em Campinas. As outras três mortes aconteceram nos bairro Vista Alegre, Jardim Florence e Parque Universitário.

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