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PMs presos por extorquir traficantes em SP são investigados por chacina

Polícia Civil de Taubaté (interior paulista) apura o envolvimento dos policiais no crime que matou três jovens em fevereiro do ano passado

São Paulo|Kaique Dalapola, do R7, e Marcos Rosendo, da Agência Record

Avenida onde jovens foram assassinados em fevereiro de 2017
Avenida onde jovens foram assassinados em fevereiro de 2017 Avenida onde jovens foram assassinados em fevereiro de 2017

Policiais militares presos na manhã desta quarta-feira (14), na região do Vale do Paraíba, são investigados pela Polícia Civil de Taubaté (130 km da cidade de São Paulo) de serem responsáveis pela chacina que vitimou três rapazes de 21, 24 e 25 anos, em fevereiro do ano passado.

A operação em conjunto da Corregedoria da PM, Comando de Policiamento do Interior e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) prendeu 20 policiais militares acusados de extorquir traficantes na região e outros quatro civis. No entanto, "alguns dos policiais militares" são investigados pelos homicídios dos jovens, conforme informa a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo).

Em nota, a pasta afirma que os policiais presos serão encaminhados para o Presídio Militar Romão Gomes e devem passar pela audiência de custódia na tarde desta quinta-feira (15), no TJM-SP (Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo), no centro da capital.

Segundo o MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo), as investigações contra os policiais começaram a partir da chacina do Parque Mauá, em Taubaté, e juntou "elementos suficientes que indicavam a existência de organização criminosa". Dos PMs presos, 19 estavam com mandados de prisão e um foi preso em flagrante por porte ilegal de armas e drogas.

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De acordo com a SSP-SP, a operação apreendeu 12 armas, 731 munições, nove simulacros, 41 celulares e drogas que foram encaminhadas para perícia em mandados cumpridos nas cidades de Taubaté, Pindamonhangaba, Guaratinguetá e Registro.

A pasta ainda disse que "não compactua com desvios de conduta e todas as denúncias são rigorosamente investigadas pelas respectivas Corregedorias". "Após minuciosa apuração, se comprovada as irregularidades apontadas, os responsáveis podem ser penalizados na esfera civil e criminal", finalizou a nota.

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