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PMs se tornam réus em processo que apura morte de sushiman em SP

Ouvidoria da Polícia recebeu o relatório da Corregedoria, que apontou 10 irregularidades graves cometidas pelo tenente e pelo sargento acusados

São Paulo|Julyanne Jucá e Bianca Santos, da Agência Record

Santos foi morto por PMs
Santos foi morto por PMs Santos foi morto por PMs

O Tribunal de Justiça de São Paulo tornou réus dois policiais militares acusados de assassinar o sushsiman Leandro Santana dos Santos. O crime ocorreu no dia 21 de setembro de 2018 na zona sul da capital paulista.

Policiais militares foram chamados para atender uma ocorrência no Jam, restaurante no Itaim Bibi, bairro nobre da zona sul da capital paulista. No local, por volta de 23h, encontraram o sushiman, de 26 anos, com uma faca. Santos, disse o órgão, tentava atacar os demais funcionários durante um surto.

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Na tentativa de tomar o controle da situação, a PM usou armamento não-letal, como taser – arma que dispara choques elétricos, mas a ação não surtiu efeito. Em seguida, dispararam com arma de fogo. Santos foi socorrido e encaminhado para o Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos.

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O órgão abriu um inquérito para apurar o caso. A Ouvidoria da Polícia recebeu o relatório da Corregedoria, que apontou 10 irregularidades graves cometidas pelo tenente e pelo sargento do 23° Batalhão responsáveis pela morte de Santos. O ouvidor, Benedito Mariano, a morte do sushiman foi desnecessária e não havia justificativa para o uso de arma de fogo durante a ação.

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Além disso, houve falta de profissionalismo e os policiais não seguiram o procedimento padrão. Mariano aponta, ainda, que os agentes “foram afoitos para concluir a ocorrência com rapidez” e deveriam ter acionado o GATE e COE, especializados neste tipo de ocorrência.

O Ministério Público encaminhou a denúncia, a qual foi aceita pelo TJ. O juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri, recebeu a ação contra os PMs Felipe Duzzi e João Henrique Gubolin, agora réus no processo que apura a morte do sushiman.

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