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PMs vão reforçar segurança nas estações da CPTM a partir de janeiro

Polícia será acionada imediatamente em qualquer tipo de crime nas estações de trem. Já a fiscalização do comércio irregular cabe aos seguranças

São Paulo|Joyce Ribeiro, do R7

Estações da CPTM terão PMs trabalhando na segurança dentro e fora dos trens
Estações da CPTM terão PMs trabalhando na segurança dentro e fora dos trens WILLIAN MOREIRA/ESTADÃO CONTEÚDO

A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e a PM (Polícia Militar) assinaram um convênio para reforçar a segurança nas linhas de trem. Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, a ideia é "garantir aos passageiros uma viagem mais tranquila". Serão 445 vagas da DEJEM (Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho do Policial Militar). A previsão de início da operação é janeiro.

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O secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, explicou: “essa parceria garantirá o acionamento imediato da Polícia Militar em qualquer tipo de crime nas estações. Assim, teremos soluções mais rápidas para ocorrências e inibição de novos crimes. Todos irão sair ganhando, especialmente os passageiros”.

A proposta prevê que os policiais façam rondas diárias em todas as estações da CPTM e poderão ser acionados para atuar em ocorrências nas plataformas e dentro do trem em casos que envolvam, por exemplo, crimes de furtos, roubos, assédio sexual e venda de bilhete ilegal. Os agentes também poderão combater os demais crimes previstos em leis estaduais e no Código Penal.


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A fiscalização do comércio irregular continua sendo tarefa da equipe de segurança da CPTM que, ao flagrar a prática, apreende a mercadoria e retira o ambulante do sistema. A CPTM vai poder solicitar ainda a presença da PM em caso de confronto "para garantir a segurança dos envolvidos e dos passageiros".


O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcelo Vieira Salles, afirmou que a atuação dos policiais será "dentro da competência legal de prevenir e reprimir, quando necessário, as infrações da ordem pública".

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Salles ressaltou ainda que esta é "uma ação em que todos ganham: o Estado, pela maior ação de presença policial; a CPTM, que amplia sua capacidade de fiscalização e, consequentemente, a qualidade do serviço oferecido ao usuário; a Polícia Militar que previne a ocorrência de ilícitos que podem onerar as estatísticas criminais e o usuário do sistema, que poderá fazer suas viagens num ambiente mais seguro e tranquilo".

Com a DEJEM, o PM pode exercer a atividade regulamentar como complemento de renda. O convênio tem duração de dois anos, podendo ser prorrogado por até 5 anos. A remuneração dos policiais militares fica a cargo da CPTM.

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