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Polícia abre novo inquérito para apurar mais denúncias de maus-tratos na escola Colmeia Mágica

Decisão se deu após a requisição do Poder Judiciário para apurar novos fatos. Diretora e irmã estão presas preventivamente

São Paulo|Do R7

Escola está fechada desde março, quando os casos de maus-tratos foram denunciados
Escola está fechada desde março, quando os casos de maus-tratos foram denunciados

A Polícia Civil abriu um segundo inquérito para apurar novas denúncias de maus-tratos em crianças que estudavam na escola Colmeia Mágica, localizada no bairro Jardim Formosa, zona leste de São Paulo. A informação foi confirmada pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) ao R7.

A pasta afirmou, por meio de nota, que a decisão ocorreu para apurar novos fatos. Segundo a secretaria, a Cerco (Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas), da 8ª Seccional (São Mateus), é responsável pela investigação do caso, que corre sob sigilo.

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No celular da diretora da Colmeia Mágica, Roberta Regina Rossi Serme Coutinho da Silva, de 41 anos, foi encontrada a foto de um bebê preso na cadeirinha e sujo de fezes.

Bebê preso ao cinto de cadeirinha e sujo de fezes
Bebê preso ao cinto de cadeirinha e sujo de fezes

A presença da imagem do bebê no celular da diretora mostra que ela tinha conhecimento dos maus-tratos sofridos pelas crianças na unidade de ensino. O aparelho foi apreendido pela polícia e passou por perícia.


Ela e a irmã, Fernanda Carolina Rossi Serme, de 37, que também trabalhava na escola, foram indiciadas por tortura, maus-tratos, associação criminosa, perigo de vida e constrangimento de alunos.

Roberta e Fernanda estão presas preventivamente na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, de Tremembé, no interior de São Paulo, até que ocorra o julgamento que decidirá a sentença das irmãs.


O caso

As denúncias vieram à tona após a circulação de vídeos nas redes sociais. As imagens mostravam crianças com os braços amarrados sendo alimentadas em um banheiro e chorando. Na gravação, ao menos quatro alunos, dois dos quais embaixo da pia, estavam com os braços envoltos em panos.

Segundo relatos de pais e mães, denúncias contra a escola são antigas. Após a formalização, as redes sociais do colégio foram retiradas do ar. Os muros da escola foram pichados com palavras de ordem como "desumano", "crime", "lixo" e "justiça".

Além da investigação da Polícia Civil, a Prefeitura de São Paulo apurou que a unidade havia funcionado por 16 anos sem permissão da gestão municipal. Desde o escândalo, em março, a escola infantil está fechada.

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