Polícia Civil de SP quer ouvir parentes de filho e mãe mortos a tiros na zona leste

A diretora do Departamento de Homicídios da Polícia Civil de São Paulo, Ivalda Aleixo, disse nesta quinta-feira (13) que os investigadores da instituição querem ouvir parentes de Margareth Lima e Matheus Lima, mãe e filho que foram assassinados a tiros na última terça-feira (11).

Aleixo, em entrevista à Record TV, informou que é importante para os investigadores saberem se aquele caminho, no qual os dois foram executados, faz parte da rotina da família. Segundo a agente, a moto na qual o atirador estava, aguardava o carro da família.

A diretora voltou a afirmar que o caso se trata de uma execução e não um latrocínio – roubo seguido de morte.

“O executor dá os tiros, dá a volta no carro, atira. Se você presta atenção, ele volta para a moto e retorna ao carro, como se ele quisesse conferir que o Matheus estava mesmo morto. Isso demonstra que ele era o executor, que ele tinha feito mesmo aquele serviço.”

Apesar da família Lima apontar o ex-sogro de Matheus, Marcelo Camargo, como o mandante da execução, Aleixo destaca que a polícia ainda não tem suspeitos, mas sim uma linha de investigação.

“A gente não tentou [falar com a família de Marcelo] porque a investigação tem as suas fases. Não tem para que tentar agora. Deixo claro, mais uma vez, nós não temos suspeitos ainda de serem executores ou mandantes”, reforçou a diretora.

Aleixo também comentou a fala emocionada de Olegário Nazário de Lima, pai e marido das vítimas, que disse que “seria um favor” se alguém o matasse. A agente reforçou que a Polícia Civil está trabalhando com afinco no caso.

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