Polícia de São Paulo pede prisão preventiva de Saul Klein por suspeita de abusos sexuais
Filho do fundador das lojas Casas Bahia é acusado de estupro e aliciamento por 14 mulheres, mas alega inocência
São Paulo|Isabelle Gandolphi, da Agência Record
A Polícia Civil indiciou, nesta quinta-feira (28), Saul Klein, acusado de crimes sexuais contra 14 mulheres, e pediu sua prisão preventiva. O caso é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher de Barueri.
Klein, que é filho do fundador das lojas Casas Bahia, foi denunciado por estupro e aliciamento por 14 mulheres. Os crimes teriam sido cometidos desde 2008, durante festas que reuniam dezenas de mulheres na casa do empresário em Alphaville, na Grande São Paulo. O caso foi revelado em dezembro de 2020.
Na época, o advogado de defesa de Klein, André Boiani e Azevedo, afirmou que o cliente é "sugar daddy", termo usado para o homem que sustenta a parceira financeiramente em troca de sexo, e que ele não cometeu os crimes.
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Por meio de nota, a defesa alegou que a decisão da delegada titular da DDM de Barueri "são atos discricionários da autoridade policial que não vinculam os demais atores processuais" e defende a inocência de Saul.
As investigações estão em segredo de Justiça.
A assessoria de imprensa das Casas Bahia afirmou que Saul Klein "não é herdeiro nem tem nenhum vínculo com a companhia de varejo".