Gabriela Anelli tinha 23 anos e faleceu após ser atingida por uma garrafa de vidro no Allianz Parque
Reprodução/Redes sociaisO DHPP (Departamente de Homicídios e de Proteção à Pessoa), agora responsável pelas investigações acerca da morte da palmeirense Gabriela Anelli, faz, na manhã deste sábado (15), a reconstituição do caso, nas imediações do Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo.
A vítima, de 23 anos, foi atingida com estilhaços de uma garrafa de vidro. Na ocasião, no último sábado (8), havia briga entre torcidas e a polícia precisou intervir.
O objetivo da reconstituição é esclarecer as informações passadas à polícia por testemunhas, bem como entender o local exato de onde a garrafa foi jogada.
A ação ocorre na rua Padre Antônio Thomas, próximo ao portão D do estádio, onde o crime aconteceu.
De acordo com o departamento, um drone será utilizado durante a reconstituição, além de um mapeamento com um scanner 3D do local.
O suspeito de ter jogado a garrafa que matou Gabriela foi solto pela justiça na quarta-feira (12). Ele havia sido preso durante o confronto entre as torcidas, mas, segundo o MPSP (Ministério Público de São Paulo) não havia provas suficientes para mantê-lo preso.
As imagens dadas à polícia e à justiça mostram a briga, mas não revelam, de fato, quem teria sido o responsável por jogar a garrafa.
• Compartilhe esta notícia no WhatsApp
• Compartilhe esta notícia no Telegram
Para os advogados do suspeito, a prisão dele foi "precipitada". "Ele prestou depoimento quando foi preso em flagrante, sozinho, e disse a todo momento que estava com pedras de gelo na mão. Ele arremessou, mas nem sequer chegaram a atingir a barreira que separava os torcedores", afirmou Thiago Huber.
Os vídeos mostram, segundo a juíza responsável pelo caso, que o homem que arremessou a garrafa é uma pessoa com barba, portanto, fisicamente diferente do torcedor flamenguista que havia sido preso.
O caso, inicialmente, era investigado pelo Drade (Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva), mas por decisão da Justiça foi para o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).