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Polícia Federal faz operação contra comércio ilegal de cigarros eletrônicos no interior de São Paulo

Equipes cumpriram seis mandados de busca e apreensão em tabacarias; comerciantes podem responder por contrabando

São Paulo|Do R7

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Objetos apreendidos foram encaminhados para a sede da PF em Jales (SP)
Objetos apreendidos foram encaminhados para a sede da PF em Jales (SP)

A Polícia Federal iniciou, na tarde de terça-feira (7), a Operação Hit, contra o comércio ilegal de cigarros eletrônicos, conhecidos também como VAPs e Pods, em cidades do interior de São Paulo.

As equipes cumpriram seis mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Jales (SP), em tabacarias na cidade, e também em outros municípios paulistas, como Santa Fé do Sul, Urânia e Fernandópolis.


Os policiais federais apreenderam não só os dispositivos eletrônicos utilizados para o fumo, como também líquidos usados para fazer esses cigarros, como essências e juices de origem nacional e estrangeira.

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A investigação constatou que alguns estabelecimentos na região estavam descumprindo a proibição da comercialização de cigarros eletrônicos e acessórios, prevista em normativo expedido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).


Os cigarros eletrônicos são aparelhos que funcionam com baterias e têm diferentes formas e mecanismos. Esses equipamentos podem ter o formato de cigarros, canetas e pen drives. A maioria contêm aditivos com sabores, substâncias tóxicas e nicotina, que causam dependência, doenças e até a morte.

De acordo com a Polícia Federal, a fabricação desse tipo de cigarro é proibida e não é controlada pelas autoridades de saúde no Brasil. Além disso, há possibilidade de alguns serem falsificados ou produzidos clandestinamente sem a observação de nenhuma norma sanitária, oferecendo grande risco à saúde dos consumidores.

Os objetos apreendidos foram encaminhados para a sede da PF em Jales, responsável pelas investigações e, depois, serão encaminhados à Receita Federal. Os responsáveis pelos estabelecimentos comerciais alvo da operação e outros envolvidos poderão responder pelo crime de contrabando, que tem pena máxima de até cinco anos de prisão.

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