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Polícia investiga se mulher teve gravidez psicológica ou se bebê foi raptado em São Paulo

Vítima teria entrado em trabalho de parto em táxi; ela alega ter sido sequestrada e que a recém-nascida foi levada por suspeitos

São Paulo|Do R7, com informações da Agência Record

Mulher exibia fotos da barriga de grávida nas redes sociais
Mulher exibia fotos da barriga de grávida nas redes sociais Mulher exibia fotos da barriga de grávida nas redes sociais

Uma mulher, de 46 anos, afirma que entrou em trabalho de parto dentro de um táxi, a caminho de um hospital maternidade em Santo André, no ABC paulista. No meio do trajeto, ela diz que foi levada para São Vicente, no litoral de São Paulo, e seu bebê, raptado.

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De acordo com a família, a mulher estava grávida de uma menina, que teria o nome de Yoná. Ela começou a sentir dores de dilatação por volta das 11h30 da terça-feira (3) e comunicou ao marido, que estava trabalhando e a orientou a pedir um táxi e que o encontrasse na maternidade.

A mulher ficou desaparecida por cerca de sete horas até que, no litoral, conseguiu pedir ajuda e ligou para o marido, às 19h, informando que, durante o trajeto, o motorista do táxi teria ameaçado parar em um posto e uma mulher teria entrado no veículo.

O marido, então, foi para São Vicente encontrar a mulher. Ela recebeu atendimento médico no Hospital São José, localizado na rua Frei Gaspar, no centro da cidade.

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O caso foi registrado no 1° DP (São Vicente), que informou tratar-se de uma gravidez psicológica. O companheiro da mulher alegou que a Polícia Civil "desdenhou" do caso e "destratou o casal". Para a Polícia Civil, a suspeita é que ela tenha tido um surto ao descobrir que não estava esperando bebê.

A mulher tem previsão de receber alta médica do Hospital e Maternidade Christóvão da Gama nesta quinta-feira (5). Em seguida, prestará depoimento no Setor de Homicídios de Santo André, região onde mora.

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Por meio de nota, a Secretaria Municipal de São Vicente informou que a mulher realizou exames laboratoriais na maternidade municipal da cidade que constataram que não havia gravidez. "No exame ginecológico, apresentou discreto sangramento vaginal, útero pouco aumentado de tamanho e ausência de lacerações em canal vaginal", diz.

Entretanto, um laudo de um exame transvaginal, realizado pela mulher nesta quarta-feira (4), no hospital onde está internada, afirma que o útero possui forma, contorno e dimensões puerperais, ou seja, pós-parto.

O marido da vítima afirma que outros exames de ultrassom da bebê estavam em um aplicativo do plano de saúde, instalado no celular dela, roubado com a bolsa da companheira no dia do suposto sequestro, terça-feira. Nas redes sociais, a mulher exibia a barriga de grávida em diversas fotos.

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