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Polícia liberta empresário que caiu no 'golpe do amor' e foi obrigado a transferir R$ 90 mil pelo Pix

Homem de 53 anos havia sido sequestrado ao ser atraído para um falso encontro em Itaquaquecetuba

São Paulo|Da Agência Record

Suspeitas de oferecer conta a criminosos são presas em SP
Suspeitas de oferecer conta a criminosos são presas em SP

Policiais militares prenderam, na madrugada desta quarta-feira (25), seis homens e duas mulheres que confessaram ter cedido as contas bancárias para recebimento de transferências realizadas por criminosos que mantiveram um empresário, de 53 anos, refém em Itaquaquecetuba.

A vítima foi obrigada a transferir R$ 90 mil pelo Pix enquanto esteve no cativeiro. O empresário contou que havia marcado um encontro por meio de um aplicativo de relacionamento e que, na tarde de segunda-feira (23), foi até um pronto-socorro da região de Itaquaquecetuba, onde foi abordado por outra mulher, que se identificou como a tia da suposta jovem que ele iria encontrar. Ela disse que queria conhecê-lo antes do encontro com a sobrinha; então foram ao local que seria a residência da jovem, na rua Osório, Jardim São Armando, na mesma cidade.

Quando chegaram, ficaram conversando em frente a uma residência onde aguardavam a chegada da jovem, quando quatro suspeitos apareceram e o levaram para um cativeiro. Ele não conseguiu ver as características dos autores, pois ficou com a cabeça abaixada e com os olhos vendados a todo momento.

O irmão da vítima, de 56 anos, registrou o desaparecimento dele, e os fatos foram divulgados nas redes policiais. A Divisão Antissequestro também foi acionada.


Policiais militares receberam informações sobre os locais em que estavam as pessoas que teriam emprestado as contas para receber as transferências bancárias por parte dos criminosos. Eles foram até os endereços — em São Paulo, Itaquaquecetuba, Poá e Guarulhos —, onde os autores foram encontrados e confessaram o crime.

Os oito foram levados até a Divisão Antissequestro, onde foram autuados em flagrante por extorsão qualificada e organização criminosa. A autoridade policial requisitou a prisão preventiva deles ao Poder Judiciário. Os autores permanecem presos à disposição da Justiça.

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