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Polícia ouve testemunhas e analisa vídeos para identificar responsável por rojão que matou mulher

Homem de bermuda que aparece em gravação teria disparado o fogo de artifício; Elisangela Tinem tinha 38 anos e deixou dois filhos

São Paulo|Julia Girão* e Letícia Dauer, do R7

Elisangela Tinem, que morreu atingida por um rojão
Elisangela Tinem, que morreu atingida por um rojão Elisangela Tinem, que morreu atingida por um rojão

A Polícia Civil da Praia Grande, litoral sul de São Paulo, está ouvindo testemunhas para tentar identificar o culpado pela morte de Elisangela Tinem, de 38 anos, que foi atingida por um rojão durante a virada do ano. O artefato se prendeu na roupa que ela usava e explodiu.

De acordo com o delegado Alex Mendonça do Nascimento, do 1° DP (Distrito Policial) da Praia Grande, as testemunhas são familiares e pessoas que estavam presentes no momento do incidente. "Acredito que em breve teremos novidades sobre o caso", afirmou ao R7.

Câmeras de segurança públicas da praia e das redondezas, além de filmagens de residências, estão sendo usadas na tentativa de identificar o suspeito. Novos vídeos mostram um homem de bermuda vermelha e camisa branca junto a uma criança levando uma caixa para a praia. Posteriormente, é possível ver ele novamente voltando, já sem o objeto, após a morte de Elisangela.

"A priori, seria um homicídio culposo, que é aquele que não tem a intenção deliberada de matar, mas acaba acontecendo por uma negligência", diz o delegado.

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Relembre o caso

Durante a virada do ano, Elisangela Tinem foi atingida por um rojão que ficou preso em sua roupa e explodiu. A vítima começou a bater a mão em cima do artefato para apagar as faíscas, mas, de acordo com a irmã, quando perceberam o que estava acontecendo e um primo se aproximou para ajudá-la, o rojão explodiu e jogou todos longe.

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Por causa da explosão, Elisangela sofreu lesões internas e externas. Segundo a equipe da Polícia Civil do município que atua no caso, um braço, o peito, o baço e uma lateral do abdômen da mulher foram danificados. Ao atingir órgãos internos, a explosão provocou hemorragia. 

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O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e constatou a morte de Elisangela ainda no local. A mulher deixou dois filhos, um de 18 anos, e outro de 13.

*Sob supervisão de Márcio Pinho

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