Polícia prende dois suspeitos de matar mulher em salão de beleza na zona sul de SP
Mara Brandão dos Santos foi achada com um ferimento no abdômen; prisões aconteceram no sábado, e eles confessaram
São Paulo|André Carvalho, da Agência Record

Os investigadores do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) identificaram e prenderam os dois suspeitos de terem praticado o crime de roubo seguido de morte contra a cabeleireira Mara Brandão dos Santos, de 39 anos, na sexta-feira (20). As prisões aconteceram no sábado (21), e os suspeitos confessaram o crime.
Mara Brandão foi encontrada morta, dentro no interior de um salão de beleza, localizado na avenida das Colmeias, no Jardim Umarizal, na região do Campo Limpo, zona sul de São Paulo.
O primeiro suspeito, Luã Ricardo Guimarães Dantas, de 30 anos, se entregou à polícia no sábado. Kaio Henrique Cailleaux do Amaral, também de 30 anos, foi localizado na noite do mesmo dia.
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Policiais militares foram acionados para uma averiguação de atitude suspeita, depois que uma testemunha, ao entrar no local, encontrou marcas de sangue perto do portão.
Chegando ao endereço, os agentes verificaram que era um imóvel composto: no piso térreo, um salão de beleza, e, no pavimento superior, uma residência. Havia vestígios de sangue no portão principal, na escada que dá acesso ao pavimento superior, no corredor do andar superior, na cozinha e na sala.
Na cozinha, os policiais localizaram o corpo de Mara, dona do estabelecimento. A mulher estava caída com um ferimento na região do abdômen. O corpo já estava em rigidez cadavérica.
Os agentes tiveram conhecimento de que, na quinta-feira (19), Mara Brandão aguardava uma visita. Por imagens de câmeras de segurança, os policiais verificaram que dois homens ingressaram no imóvel e saíram com o carro da vítima. O imóvel estava completamente revirado.
Os dois suspeitos detidos terão a prisão temporária solicitada pela autoridade policial. Os agentes também conseguiram localizar e recuperar o veículo da vítima.
Mulher carbonizada é mais uma vítima que tinha medida protetiva contra o ex; veja outros casos
A morte da jovem Débora Almeida (no alto à esquerda), que foi carbonizada na última terça-feira (11), em São Paulo, joga luz sobre a violência contra as mulheres e sobre o fato de ela acontecer em alguns casos com vítimas que estão sob medidas protetiv...
A morte da jovem Débora Almeida (no alto à esquerda), que foi carbonizada na última terça-feira (11), em São Paulo, joga luz sobre a violência contra as mulheres e sobre o fato de ela acontecer em alguns casos com vítimas que estão sob medidas protetivas — decisões judiciais que exigem que o potencial agressor mantenha distância, entre outras restrições. Apesar de esse instrumento ser considerado importante para salvar a vida de mulheres que se sentem ameaçadas, recentes assassinatos em que os ex-companheiros são apontados como responsáveis mostram que as precauções tomadas não foram suficientes. Veja alguns casos:




















