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Polícia suspeita que grupo ajudou criminoso a matar 3 em Mairiporã

Principal suspeito era vizinho das vítimas e teria premeditado os assassinatos. Ele se entregou nesta quarta, horas depois do ataque

São Paulo|Do R7*, com informações da Record TV

Homem teve prisão em flagrante convertida em preventiva
Homem teve prisão em flagrante convertida em preventiva

A Polícia Civil de São Paulo acredita que o homem de 40 anos preso em flagrante apontado como o principal suspeito de assassinar três pessoas e ferir outras duas de uma família em Mairiporã não tenha agido sozinho. Ele foi detido na tarde desta quarta-feira (22), horas depois de invadir durante a madrugada o terreno do qual era vizinho.

Neste sentido, todos os equipamentos eletrônicos dele foram recolhidos pelos investigadores para encontrar alguma ligação com um grupo criminoso. A quebra dos dados do celular do suspeito já foi pedida à Justiça, com objetivo de analisar suas redes sociais e seus contatos.

Oficialmente o autor do triplo homicídio não possui antecedentes criminais, mas a delegada Virginia Sellmer, que investiga o caso na Delegacia de Mairiporã, não descarta sua participação em outros crimes.

As investigações também apontam que o crime pode ter sido premeditado há mais de três meses. Em junho, os três casais que moravam no terreno se surpreenderam com um tiroteio que atingiu uma das casas. Quatro dias antes do ataque, a luz do local foi cortada por ação humana, sem interferência da distribuidora de energia. 


No dia 22, a casa onde Emília da Luz Silva, de 74 anos e José Benedicto da Silva, 78, viviam foi invadida por um homem. Segundo relato de testemunhas, o criminoso esfaqueou os dois idosos e ateou fogo à casa onde eles estavam. 

Ele depois atacou a facadas Ailton Aparecido Santiago, 41, que veio em socorro de seus familiares mas não conseguiu impedir o ataque. O assassino ainda conseguiu esfaquear Iria de Fátima da Luz Tomé, de 53 anos, e Erik Guedes Tomé De Sousa, de 33, que estão internados em estado grave no Hospital Regional de Franco da Rocha.


Horas depois do atentado, o matador chegou à Delegacia de Mairiporã ao lado de sua esposa para se entregar à Polícia Civil. Ele teve a prisão decretada. Na saída, o homem não quis falar o que teria motivado o ataque tão cruel. 

Uma testemunha contou à Record TV que a briga entre as famílias é antiga, causada por queimadas no terreno. Renato não gostava que Emília da Luz queimasse o lixo no quintal e ele já teria até registrado Boletim de Ocorrência contra a família por causa do problema. 

Homem foi preso enquanto prestava depoimento à polícia
Homem foi preso enquanto prestava depoimento à polícia

*Colaboraram Letícia Dauer e Mariana Rosetti, da Agência Record

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