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Policiais são flagrados agredindo familiares em Barueri (SP)

Gerente de lava-rápido, de 28 anos, estava sentado quando foi abordado com um golpe de ‘mata-leão’ e imobilizado por pelo menos quatro agentes

São Paulo|Do R7

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Dois tios da vítima também foram agredidos
Dois tios da vítima também foram agredidos

Policiais foram flagrados agredindo moradores em Barueri, região metropolitana de São Paulo. Um gerente de lava-rápido, de 28 anos, estava sentado quando foi abordado de forma brutal por agentes da Polícia Militar que, segundo a corporação, faziam uma abordagem suspeita de trafico de drogas, na última sexta-feira (12). As informações são da Record TV.

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Segundo a vítima, ele e seus dois tios que também foram agredidos, estavam na frente de casa, local onde os familiares vendem espetos de churrasco aos finais de semana, quando os policiais chegaram. O gerente foi abordado diretamente com um golpe de ‘mata-leão’ e imobilizado por pelo menos quatro agentes.

Ao reivindicarem o abuso de autoridade dos profissionais, os dois tios da vítima, um deles de 50 anos, também foram agredidos com empurrões, socos e cassetetes. Ainda de acordo com a vítima, os policiais entraram na casa da família e quebraram objetos, além de terem jogado spray de pimenta na avó da vítima, que teve de ser encaminhada ao hospital.


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O gerente ainda conta que no dia seguinte, no sábado (13), agentes acompanhados de um tenente da Polícia Militar retornaram ao local e pediram que o homem entrasse na viatura, para que ele prestasse esclarecimentos, e perguntando com quem a vítima teria compartilhado os vídeos das agressões. O gerente se negou a ir e, após ele ameaçar ligar para sua advogada, os policiais foram embora.


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Depois da ocorrência, a equipe de policiais fez um boletim contra a vítima alegando resistência e desacato. Segundo a PM, as equipes faziam uma busca por tráfico de drogas, por que segundo os policiais, alguns suspeitos teriam corrido após o gerente ter assoviado. A versão foi negada pelos familiares.

Ao analisarem as imagens e após o depoimento dos três homens agredidos, a corporação abriu uma investigação sobre lesão corporal e ameaça. As vítimas ainda passarão por um exame de corpo de delito.

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