Por demandas, entregadores de SP debatem com presidente da Câmara

Um dos focos da conversa entre Tuma e manifestantes foi a tramitação do PL 578/2019, que define responsabilidades às empresas de aplicativo

14/07/2020 - 14h43 (Atualizado em 05/04/2024 - 01h32)

Entregadores de aplicativos e o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Eduardo Tuma (PSDB) conversaram durante a tarde desta terça-feira (14), em frente à Câmara, para ouvir as demandas dos profissionais, que paralisaram suas atividades hoje em ato sindicalizado.

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Um dos focos da conversa entre Tuma e os manifestantes foi a tramitação do PL 578/2019, que define responsabilidades para as empresas de aplicativo que contratam motociclistas e ‘bikers’ para realizar as entregas.

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O projeto de lei prevê pagamento de adicional de periculosidade e responsabilidade solidária em caso de acidentes com o trabalhador.

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Depois da primeira paralisação dos entregadores de aplicativos por todo o Brasil, em 1º de julho passado, que ficou conhecida como #BrequeDosApps, os profissionais da categoria em São Paulo realizaram um novo ato - este sindicalizado - nesta terça-feira (14), na capital paulista

Organizada pelo Sindimoto-SP (Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas Intermunicipais do Estado de São Paulo), a manifestação se reuniu em primeiro foco às 9h, na sede do sindicato, no Brooklin, zona sul da capital

Passa por importantes vias da cidade, como a Avenida dos Bandeirantes, Marginal Pinheiros, Avenida Rebouças, Rua da Consolação, Rua Maria Paula e pela Avenida 23 de Maio até chegar à Avenida Paulista, o plano do ato é ao TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região, no centro

Na sede do TRT da 2ª região, na tarde desta terça, ocorrerá uma audiência de conciliação entre entregadores e empresas

Além das exigências de vínculos trabalhistas centralizadas pelo sindicato, as reivindicações são o aumento do valor pago aos entregadores por corrida, o fim das punições súbitas (que os aplicativos negam acontecer) e a oferta maior de seguros para proteger a categoria durante as entregas, dando suporte para conserto dos veículos e para cuidados com a saúde dos trabalhadores

O sindicato se apoia em duas ações civis públicas contra plataformas para exigir deveres trabalhistas das empresas com os funcionários

Outro movimento, nacional, auto-organizado e sem participação de sindicatos, deve ocorrer no próximo dia 25, num sábado

O movimento foi um dos principais responsáveis pelo ato do dia 1º, que interditou quatro avenidas de São Paulo e teve, segundo estimativas dos organizadores, a participação de cerca de 8 mil entregadores só na capital

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