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Prefeito de Bogotá critica internação forçada de usuários de drogas em SP

Gustavo Petro se reuniu com Haddad e participou de evento  promovido pelo Instituto Lula

São Paulo|Com R7

Ex-viciados ajudam a convencer usuários de crack a se internar voluntariamente
Ex-viciados ajudam a convencer usuários de crack a se internar voluntariamente Daia Oliver

O prefeito de Bogotá, Gustavo Petro, criticou nesta segunda-feira (21) a medida adotada pelo governo do estado de São Paulo de internar compulsoriamente usuários de drogas em situação de risco. Petro compareceu ao seminário internacional "Caminhos Progressistas para o Desenvolvimento", promovido pelo Instituto Lula, realizado em São Paulo. 

— O pior que pode ocorrer é tirar a liberdade do consumidor

O governo de São Paulo iniciou nesta segunda-feira a aplicação de uma lei que procura acelerar por ordem judicial o ingresso obrigatório de usuários que se encontrem em situação de risco ou com a saúde comprometida. A medida implementada pelo governador Geraldo Alckmin gerou polêmica na sociedade e críticas no governo federal e municipal.

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A iniciativa foi tomada depois que as autoridades, por meio da operação "Centro Legal", intensificaram no ano passado o controle da Cracolândia, na região central de São Paulo. Petro se reuniu com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, citou com exemplo o estudo feito pelo governo de Bogotá sobre o tratamento de usuários de drogas por meio da "oferta controlada". A iniciativa, explicou Petro, pretende reduzir o consumo e acompanhar o tratamento médico de uma maneira menos impositiva, através de "centros regulados", como existe em 65 países.

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— Isso é muito mais eficaz que a legalização aberta das drogas.

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Na reunião com Haddad, Petro discutiu sobre temas comuns às duas cidades, como mobilidade urbana, tarifas de ônibus, reciclagem e segurança pública.

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