Prefeitura de SP adota protocolo após declaração de emergência de gripe aviária no país

Após o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) declarar no dia 22 de maio estado de emergência sanitária em todo o território nacional, em função da detecção do vírus da influenza aviária em aves silvestres no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, ações preventivas estão sendo tomadas pela Prefeitura de São Paulo.

A SVMA (Divisão da Fauna Silvestre da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente) está adaptando o protocolo para receber animais silvestres em suas duas unidades (Ibirapuera e CeMaCAS do RVS-Anhanguera).

Aves aquáticas e migratórias, como marrecos, biguás, frangos-d´água, quero-queros, socós, garças e alguns gaviões deverão passar obrigatoriamente por triagem.

Apesar de não existirem riscos no consumo de ovos nem de carne de aves, pois a doença não é transmitida dessa forma, a recomendação aos cidadãos é não entrar em contato com essas aves mortas, caídas ou com comportamento diferente.

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Caso aviste uma espécie nesse estado, informe, imediatamente, o local exato onde se encontra a ave ao Serviço Veterinário Oficial, pelo e-mail pesa@cda.sp.gov.br. A Inspetoria de Defesa Agropecuária de São Paulo pode ser acionada no telefone (11) 5067-0593. 

Como parte do novo protocolo, a DFS (Divisão da Fauna Silvestre) orienta as pessoas para que, antes de se encaminharem às unidades Ibirapuera e Anhanguera para a entrega de animais feridos ou em risco, solicitem primeiro o número de acesso disponibilizado pelo WhatsApp nos telefones (11) 95220-0219 ou (11) 3885-6669.

Gripe aviária

A gripe aviária é causada pelo Alphainflenzavirus influenzae, pertencente à família Orthomyxoviridae, e pode infectar humanos, mas não há relatos de transmissão entre indivíduos no Brasil. A infecção pode ocorrer diretamente (contato com ave contaminada) ou indiretamente (água ou objetos contaminados) e, na maioria dos casos, é assintomática.