Prefeitura de SP descarta não retomar aulas presenciais em 2020
Aulas presenciais vão começar a voltar gradualmente a partir de outubro. Detalhes ainda serão definidos e anunciados nesta quinta-feira
São Paulo|Daniela Salerno, da Record TV
Apesar de muito pressionada pelos cinco sindicatos da categoria (Simpeem, Sinesp, Sedin, Sindsep e Aprofem), que defendem só retornar as aulas no ano que vem, o anúncio a ser feito pela Prefeitura de São Paulo nesta quinta-feira (17) é que a capital paulista vai retomar o ensino presencial a partir de outubro.
O assunto ainda divide opiniões entre as autoridades municipais, porém, diante do avanço no controle da pandemia e do impacto sentido pelos alunos, a área da saúde vai autorizar o retorno conforme sugerido pelo governo do estado a partir de outubro.
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Há, no entanto, dúvidas ainda sobre qual série terá liberação logo na primeira fase.
Há forte resistência para se liberar o retorno das séries do ensino fundamental. A justificativa é que é mais difícil seguir os protocolos de segurança e distanciamento entre crianças. Por isso, poucas séries devem ter autorização para voltar já em outubro.
Uma saída imediata, possível e avaliada internamente, para atender alunos de todas as idades é liberar aulas extras dentro das escolas para todas as séries, ligadas a esporte, por exemplo.
O retorno efetivo dos alunos mais novos deve ficar para uma segunda fase - a partir de novembro.
Diante da ameaça de greve entre os servidores, a Prefeitura já conta com um plano B para viabilizar o plano de retomada presencial: a atuação dos profissionais temporários.
Todos os detalhes serão ajustados na manhã desta quinta-feira. Em seguida, serão anunciados na coletiva de imprensa que vai divulgar o resultado de mais um inquérito sorológico.
O recado é claro: não dá para não discutir a volta às aulas. O debate é como fazer isso.