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Prefeitura de SP volta a recomendar uso de máscara em ambientes fechados

Orientação visa estancar novo aumento brusco de casos e internações por conta da Covid-19, mas não terá caráter obrigatório

São Paulo|Do R7


Apesar da alta, número de internações na capital ainda está bem abaixo de picos anteriores
Apesar da alta, número de internações na capital ainda está bem abaixo de picos anteriores

A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (1º) a volta da recomendação do uso de máscara de proteção contra Covid-19 em ambientes fechados e unidades escolares, contra o aumento brusco do número de casos e internações por causa da doença. A orientação segue a nova diretriz do Governo do Estado de São Paulo, mas não terá caráter obrigatório nem mudará a regra anterior de obrigatoriedade do uso da proteção em unidades hospitalares e no transporte público.

O número de casos de Covid-19 cresce desde abril no estado, o que já se reflete no número de internações na capital paulista. A taxa saltou de 56 para 197 no último mês – um aumento de 251%. Apesar da alta, o número ainda está bem abaixo do registrado no pico deste ano, em 30 de janeiro, quando o surto da variante Ômicron provocou 873 internações.

Em meio ao aumento, o estado de São Paulo começou nesta segunda-feira (30) a aplicar a terceira dose da vacina em adolescentes dos 12 aos 17 anos, para ampliar a parcela da população com o reforço do imunizante. As autoridades sanitárias ressaltam que todos os adultos e idosos também devem completar o ciclo vacinal, com três ou quatro doses.

O governo paulista decretou o fim da obrigatoriedade do uso de máscara em ambientes fechados na metade de março, depois de registrar queda no número de internações em UTIs (unidades de terapia intensiva) e enfermaria por seis semanas seguidas. O uso do equipamento foi instituído pela primeira vez em ambientes fechados e abertos em maio de 2020.

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O efeito do surto também é sentido pelo país. O mais recente boletim InfoGripe, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), divulgado nesta quarta-feira, aponta uma estimativa de 7.200 internações por Srag (síndrome respiratória aguda grave) em todo o país entre 22 e 28 de maio — eram 6.100 na semana anterior (o que representa alta de 18%). Desse total, 59,6% estão associados à Covid-19.

De acordo com o painel de acompanhamento da Covid-19 do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), os 166.777 casos confirmados no Brasil na semana entre 22 e 28 de maio representam a maior taxa em dois meses. A última alta foi registrada de 20 a 26 de março – nesse período, foram confirmados 214.913 casos.

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