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Prefeitura restringe empresa de iluminação a serviço de manutenção

Medidas acontecem após R7 divulgar áudios com possíveis ilícitos na concessão. Ministério Público havia recomendado a suspensão de contrato

São Paulo|Kaique Dalapola, do R7

Trecho da avenida Morumbi sem iluminação em 2017
Trecho da avenida Morumbi sem iluminação em 2017

A Prefeitura de São Paulo não deve seguir a recomendação feita pelo MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) em suspender o contrato de PPP com o Consórcio FM Rodrigues/CLD, mas informou em nota que vai restringir a concessionária a “serviços estritamente ligados à manutenção da iluminação pública da cidade”.

As medidas acontecem uma semana após a Promotoria abrir investigação sobre um possível esquema de propinas na Ilume (Departamento de Iluminação Pública) envolvendo Denise Abreu, ex-presidente da empresa exonerada após o R7 divulgar áudios nos quais ela aparece sugerindo ilícitos.

Segundo a prefeitura, depois de analisar a recomendação do MP-SP e do TCM (Tribunal de Contas do Município), “o prefeito determinou a limitação da prestação do serviço, uma vez que a cidade não pode e não deve ficar sem manutenção da iluminação pública” e seguiu dizendo que, caso não mantivesse este serviço, “poderia haver um colapso do sistema de iluminação”.

Os promotores de Justiça Karyna Mori, José Carlos Blat, Silvio Antonio Marques e Paulo Destro, que integram a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital (braço do Ministério Público) seguem as investigações sobre possíveis irregularidades na concorrência dos serviços manutenção e de controle remoto e em tempo real da infraestrutura da rede de iluminação pública de cidade de São Paulo. As investigaçõe apontam sobre a possibilidade de favorecimento a empresas.

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