Presa após tomar vacina contra a Covid-19, chefe do PCC é transferida para presídio em São Paulo
Mulher foi detida após ficar quase 20 anos foragida. Por motivos de segurança, nome da penitenciária não foi divulgado
São Paulo|Edilson Muniz, da Agência Record
Após ser presa por apresentar a real identidade para se vacinar contra a Covid-19, uma mulher suspeita de chefiar o PCC foi transferida da sede do 91° DP, na Ceagesp, para um presídio feminino. O local não foi informado por motivos de segurança.
Ela foi presa na tarde de segunda-feira (20), na Barra Funda, zona oeste de São Paulo. De acordo com a Polícia Militar, a suspeita havia sido presa em 2003, mas conseguiu escapar de um hospital após um policial civil ter sido baleado.
O militar que acompanha o caso informou que há anos a PM tenta localizar a presa, mas ela escapava usando RGs falsos.
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Depois de quase 20 anos foragida, a integrante da facção criminosa foi presa por causa de um descuido. Ela usou o nome verdadeiro para tomar a vacina contra a Covid-19 e despertou a atenção da polícia.
Após investigação, a corporação conseguiu identificar o carro usado por ela. O veículo foi localizado por policiais que faziam patrulhamento no cruzamento da avenida Marquês de São Vicente com a avenida Pacaembu, por volta de 16h40.
Ao realizar a abordagem, a equipe encontrou um documento de identidade falso com o nome de Ana Paula. A mulher foi encaminhada ao 91° Distrito Policial e confessou ter um cargo de liderança dentro da facção.
Passado
Segundo a Polícia Militar, a detida tem pelo menos dez antecedentes criminais por roubo a banco e tráfico de drogas. Em 2003, em uma das prisões, a suspeita teria fingido estar com um machucado para que fosse encaminhada a um hospital.
Na ocasião, ela foi resgatada por quatro homens armados que balearam um policial civil e a auxiliaram na fuga.
O marido da presa está encarcerado pelos crimes de roubo a banco e tráfico.