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Promotor volta a falar em ciúmes e diz que Cepollina pode pegar até 30 anos

Julgamento de advogada está marcado para segunda-feira (5)

São Paulo|Vanessa Sulina, do R7

Carla Cepollina é acusada de matar coronel Ubiratan em 2006 em SP
Carla Cepollina é acusada de matar coronel Ubiratan em 2006 em SP Carla Cepollina é acusada de matar coronel Ubiratan em 2006 em SP

As vésperas do julgamento da advogada Carla Cepollina, acusada de matar o ex-namorado, o coronel Ubiratan Guimarães em 2006, o promotor de Justiça, João Carlos Calsavara, voltou a dizer que o crime foi motivado por ciúmes, já que ele estava apaixonado por outra mulher. Carla vai a júri popular na segunda-feira (5) no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.

— O que desencadeou o crime foi uma crise de ciúmes da acusada que, se passando pelo coronel Ubiratan, mandou uma mensagem para o suposto affair que o coronel estava tendo. Isso desencadeou a briga e, depois da briga, o disparo.

Apesar da crise de ciúmes, o promotor disse que não há prova de traição e que o “coronel era homem gentil, inteligente que tratava bem as mulheres”.

— Há provas que o coronel estava apaixonado por outra mulher que teria motivado uma crise de ciúmes por parte da acusada. A estratégia é demonstrar aos jurados que só a acusada entrou no apartamento com o coronel. Ela tinha acesso a tudo e mais ninguém esteve no apartamento quando ele foi morto.

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Acusada por crime triplamente qualificado, já que o motivo foi torpe, fútil e impossibilitou a defesa da vítima, Calsavara disse que ela poderá pegar de 12 anos a 30 anos de prisão. Acima dos oito anos, a ré irá cumprir pena em regime fechado. O promotor informou que como Carla é ré primária, tem bons antecedentes e permaneceu solta até o julgamento, ele poderá permitir que ela recorra em liberdade.

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— A nossa expectativa é que seja dada uma pena justa, de acordo com o processo.

Possibilidade de suspensão

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De acordo com o Ministério Público, Cepollina é a autora do crime. O pedido para que a advogada fosse a júri popular pelo assassinato foi encaminhado ao TJ-SP, em 13 de abril de 2009, pelo procurador de Justiça Rubem Ferraz de Oliveira.

No parecer, o procurador contesta a decisão do juiz Alberto Anderson Filho, do 1º Tribunal do Júri, que rejeitou a denúncia contra Cepollina em outubro de 2008. Na época, o juiz Anderson Filho considerou que não existiam provas suficientes para incriminar Cepollina. Ele também registrou que a advogada foi a única investigada no crime e que a investigação foi "rasa".

No dia 10 de junho de 2010, porém, a 9ª Câmara Criminal do Tribunal de São Paulo decidiu que a advogada iria a júri popular pelo assassinato do seu ex-namorado. A decisão foi unânime. Os três desembargadores que participaram do julgamento, Souza Nery, Roberto Midolla e Francisco Bruno, decidiram que ela deve responder pelo crime. Eles entenderam que a prova pericial indica que a advogada estava no apartamento no momento da morte do coronel.

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Um recurso da defesa de Carla Cepollina, que pede a suspensão do julgamento, está para ser julgado no STF (Supremo Tribunal Federal) pelo ministro Celso de Mello. De acordo com o promotor, apesar de o recurso estar pendente, não impede que o júri aconteça nesta segunda-feira.

Crime

O coronel aposentado da PM e deputado estadual Ubiratan Guimarães foi assassinado com um tiro na barriga há quatro anos, na noite de 9 de setembro de 2006, dentro do apartamento onde morava nos Jardins, zona sul de São Paulo. Na noite seguinte, assessores de Ubiratan encontram o corpo dele no sofá do apartamento. A polícia foi chamada e deu início à investigação.

Relembre o caso

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