Protesto de motoristas de ônibus afeta circulação em terminais de SP
Manifestações estão concentrados na frente da sede da prefeitura, próximo à Avenida Rio Branco. Sindicato protesta contra "desmonte" do transporte
São Paulo|Gabriel Croquer, do R7, e Isabela Noleto, da Agência Record*
Um protesto de motoristas de ônibus nesta quinta-feira (5) afeta a circulação de 19 terminais de São Paulo.
O Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo) se manifesta contra o que considera o "desmonte" do transporte público, e exige o pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) por parte das empresas responsáveis pelo serviço na cidade.
Devido à manifestação, a circulação dos ônibus em São Paulo está prejudicada em 21 terminais da capital paulista. São eles: Amaral Gurgel, Aricanduva, A. E. Carvalho, Água Espraiada, Bandeira, Campo Limpo, Capelinha, Guarapiranga, Grajaú, Jardim Ângela, Lapa, Mercado, Parque Dom Pedro II, Pinheiros, Princesa Isabel, Sacomã, Santo Amaro, São Miguel, Sapopemba, Varginha e Vila Carrão.
Destes, dois terminais são administrados pelo Metrô: o Terminal Santana e o Terminal Barra Funda.
O protesto teve início na Rua Pirapitingui, 75 bairro Liberdade, onde fica a sede do Sindicato dos Motoristas e Cobradores, por volta das 10h30 desta quinta-feira (05), e segue pacífico, segundo a Sala de Imprensa da Polícia Militar.
Leia mais: TJ mantém inconstitucionalidade de concessão de ônibus em SP
Leia também
Em nota, a organização afirmou que 450 ônibus foram retirados de circulação pela gestão municipal. O não pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) por parte das empresas que cuidam da gestão emergencial das linhas de ônibus na cidade aos motoristas de ônibus também foi citado como um dos motivos para a manifestação.
O grupo está agora em frente à prefeitura, na região da Consolação. O sindicato não descarta a possibilidade de paralisação total caso não haja acordo com a prefeitura. Às 16 horas, uma assembleia no CMTC Clube irá avaliar o movimento e deliberar a paralisação, que aconteceria nesta sexta-feira (6).
Outro lado
O R7 solicitou posicionamento da prefeitura, mas não obteve um retorno até a publicação da matéria.
*Estagiários do R7 e da Agência Record, sob supervisão de Ana Vinhas