O adolescente de 17 anos torturado por dois seguranças do supermercado Ricoy, na zona sul de São Paulo, afirmou que seu pai morreu no início deste ano e que sua mãe é vítima do alcoolismo. Em função da conjuntura familiar, por viver nas ruas, ter feito uso de drogas e, sobretudo, ter sido vítima de tortura, o jovem deverá receber atendimento psicológico.
O jovem foi atendido por quatro conselheiros tutelares e será encaminhado para atendimento psicossocial do Creas (Centro de Referência da Assistência Social) e o Centro de Apoio Psicossocial (Caps).
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De acordo com o advogado que acompanha o caso, Ariel de Castro Alves, um relatório sobre a situação de risco do menino, que vivia nas ruas e usava drogas, será encaminhado para a Vara da Infância e Juventude de Santo Amaro, que deve acompanhar o caso.
A Vara da Infância e Juventude deve, segundo ele, trabalhar para regularizar a guarda do jovem junto ao irmão Wagner ou com algum dos seis outros irmãos.
Em conversa com o Conselho Tutelar, o jovem afirmou que seu pai morreu no início desse ano. A mãe, segundo familiares, é vítima de alcoolismo e não foi localizada pelo órgão.
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O advogado, que atua em defesa dos direitos da criança e do adolescente, pediu na terça-feira (3), que membros do Conselho Tutelar da Cidade Ademar acompanhassem o caso, com encaminhamentos sociais e de atendimento psicológico.