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Área de favela que pegou fogo na Penha já era alvo de processo de desocupação

Prefeitura quer remover todas as comunidades sob viadutos

São Paulo|Fernando Mellis, do R7

O viaduto Engenheiro Alberto Badra não sofreu danos por causa do fogo
O viaduto Engenheiro Alberto Badra não sofreu danos por causa do fogo JOHNNY DE FRANCO/ESTADÃO CONTEÚDO

O terreno da prefeitura na zona leste de São Paulo em que ficava a favela da Fazendinha, atingida por um incêndio na quarta-feira (14), já era alvo de um processo na Secretaria Municipal de Habitação para a retirada das casas daquela área. O local foi ocupado há cerca de um ano por pessoas que migraram de outras comunidades, algumas também consumidas pelo fogo anteriormente.

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de São Paulo, depois do incêndio que atingiu a favela do Moinho, na região central, no fim de 2011, o prefeito Gilberto Kassab pediu urgência nas ações de remoção das comunidades que estivessem embaixo de viadutos. A favela da Fazendinha estava próxima ao viaduto Engenheiro Alberto Badra, na Penha.

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A prefeitura não soube, no entanto, informar quais são as comunidades que vão ser alvo de processos de desocupação no futuro. A área onde estava situada a Fazendinha é, segundo a Defesa Civil, considerada insalubre, por ter uma torre de alta tensão e ficar ao lado do córrego Aricanduva. Mesmo assim, nesta sexta-feira (16), alguns moradores ainda tinham a intenção de voltar a construir barracos no terreno.

Pelo menos 358 famílias perderam as casas no incêndio, que começou por volta das 20h de quarta-feira. Ninguém ficou ferido. Assistentes sociais cadastraram ao longo de toda a quinta-feira mais de 700 pessoas, mas nenhuma delas quis ir para abrigos.

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