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Reabrir comércio com pressa significa risco, diz Doria

Governador de São Paulo defendeu que na primeira fase da retomada seja mantida a capacidade de público e horários reduzidos dos estabelecimentos

São Paulo|Do R7

Movimentação na rua 25 de Março, na capital, na manhã desta segunda-feira
Movimentação na rua 25 de Março, na capital, na manhã desta segunda-feira

O governador de São Paulo, João Doria, afirmou nesta segunda-feira (1º) que a melhor forma de garantir a segurança na retomada das atividades econômicas no estado é a reabertura gradual, como forma de evitar o aumento de casos de covid-19.

O Plano São Paulo, anunciado pelo governo na semana passada, prevê que na primeira fase da retomada, alguns estabelecimentos funcionem por apenas quatro horas seguidas diariamente e com capacidade de 20% de frequentadores. Entram nessa condição os shopping centers, por exemplo.

Em entrevista coletiva, o governador pediu aos empresários "compreensão" e disse que "não é razoável ter pressa e açodamento".

"A pressa e o açodamento significam risco. Pior do que abrir é fechar. Então, é melhor gradualizar a abertura, seguir de forma segura, do que fazer uma abertura inadequada, rápida demais e depois retroceder fechando. Aí o prejuízo, de fato, será grande."


A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, disse que o governo mantém diálogo com entidades empresariais representativas e que ouviu queixas sobre a inviabilidade da reabertura nas condições impostas durante a fase laranja. No entanto, ela ressaltou que este é um período de testes.

"Nós entendemos o desafio, mas precisamos lembrar também que a etapa de flexibilização segura é a amarela, é a fase 3. Para a gente iniciar essa retomada gradual na fase laranja, que é a de controle, houve uma discussão com o Centro de Contingência para que isso fosse seguro."

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