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Regiões oeste e sudeste foram as mais afetadas, diz secretário de SP

Nessas regiões, foram registrados, inicialmente, os casos importados da covid-19. Hoje, secretário da saúde diz que preocupação é com rede hospitalar

São Paulo|Fabíola Perez e Joyce Ribeiro, do R7

Funcionária faz higienização do metrô em SP para evitar disseminação do coronavírus
Funcionária faz higienização do metrô em SP para evitar disseminação do coronavírus

As regiões oeste e sudeste de São Paulo foram as mais impactadas pela disseminação do novo coronavírus, segundo o secretário de saúde da administração municipal, Edson Aparecido dos Santos. Nessas regiões, foram registrados, inicialmente, os casos importados da covid-19, doença causada pelo vírus. 

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"Hoje, a nossa grande preocupação não é sob o ponto de vista regional, como já temos a transmissão comunitária, isso não é mais fundamental. Nossa principal preocupação é sobretudo com a rede hospitalar", afirmou ele na manhã desta segunda-feira (30). Segundo o secretário de saúde, foram 85 mortes em hospitais da rede privada e dois em hospitais do estado e um no hospital da prefeitura. 

Até o momento, o estado de São Paulo registra 98 mortes por covid-19 e 1.451 casos confirmados da doença. Outras cidades do estado também já registram mortes como Guarulhos, Embu das Artes, Taboão da Serra, Vargem Grande, Ribeirão Preto e São Bernardo do Campo. 


A Prefeitura de São Paulo anunciou também, nesta segunda-feira (30), que vai ter um gasto mensal de R$ 375 milhões para garantir o emprego de 108 mil trabalhadores terceirizados ou funcionários de empresas de ônibus da capital paulista, mesmo com a redução dos serviços prestados.

Segundo o prefeito Bruno Covas (PSDB), a renegociação de contratos com as empresas só foi possível porque a Câmara de São Paulo aprovou o Projeto de Lei do Executivo que permite à administração pública municipal garantir a continuidade nos pagamentos e evitar demissões em massa dos trabalhadores. Segundo o prefeito, esta é "uma ação para conter o prejuízo social que o coronavírus está trazendo à cidade e ao país".

O texto do projeto teve a parceria do Tribunal de Contas do Município. De acordo com Covas, "as secretarias estão autorizadas a discutir e renegociar contratos com as empresas e reduzir insumos e taxas, tudo que não seja o pagamento de salários". O prefeito, no entanto, disse que a redução de salários de terceirizados não depende da prefeitura.

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