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Secretaria de Educação vai demitir professor de educação física acusado de estupro de vulnerável

O crime aconteceu há seis anos, em uma escola particular em Cotia, na Grande SP; na época, a vítima tinha apenas 10 anos 

São Paulo|Letícia Dauer, do R7 com informações da Agência Record

Em 2019, educador abusou de aluno de 10 anos
dentro de escola particular
Em 2019, educador abusou de aluno de 10 anos dentro de escola particular Em 2019, educador abusou de aluno de 10 anos dentro de escola particular

A Secretaria Estadual de Educação decidiu encerrar o contrato do professor de educação físic, José Pedro de Andrade, condenado por ter abusado de um aluno em um colégio particular em Cotia, na região metropolitana de São Paulo. 

Nesta segunda-feira (12), o educador estava trabalhando na Escola Estadual Roque Celestino Pires, no bairro Caucaia do Alto, quando foi preso por uma equipe da Guarda Civil Municipal, em cumprimento a um mandado. 

"A Diretoria de Ensino de Carapicuíba está à disposição das autoridades para auxiliar nas investigações. O docente terá o contrato extinto. Cabe esclarecer que no ato da contratação a investigação corria sob segredo de justiça não sendo possível a DE saber a natureza", afirmou a pasta por meio de nota.

Abuso

O crime aconteceu em agosto de 2016 no colégio Sigma, também localizado em Cotia. Na época, uma professora da instituição notou um comportamento diferente no filho, que também era aluno na escola. A criança, que tinha 10 anos na época, relatou à mãe que José Pedro de Andrade o trancava em uma sala, onde praticava os abusos. 

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O homem encostava as partes íntimas nele, além de pedir para que o menino o tocasse. Ao saber dos abusos, a mãe registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher de Cotia. 

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Segundo o advogado da família da vítima, Gilberto Gomes, durante as investigações, período em que a vítima recebeu acompanhamento psicológico, os abusos ficaram comprovados, segundo a polícia, e Andrade foi indiciado por estupro de vulnerável, como previsto no artigo 217 do Código Penal.

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Em primeira instância, o professor foi absolvido das acusações. Entretanto, houve recurso, e, em segunda instância, ele foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado. Então, o Tribunal de Justiça de São Paulo expediu o mandado de prisão na quarta-feira (7).

Hoje, o homem foi encaminhado à cadeia da Delegacia de Cotia, onde permanecerá até ser transferido para um Centro de Detenção Provisória.

Até a publicação desta matéria, a defesa do professor não foi localizada.

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