Secretário de Segurança Pública de SP deixa o cargo após mais de 300 mortos
Foram 328 pessoas mortas desde o dia 1º de outubro
São Paulo|com Agência Record
Em meio à onda de violência que atinge o Estado, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, pediu exoneração do cargo nesta quarta-feira (21). O governador Geraldo Alckmin confirmou a informação, por volta das 11h20, durante um evento na zona norte de São Paulo.
O ex-procurador-geral de Justiça de São Paulo, Fernando Grella Vieira, será o novo titular da pasta.
Onda de violência e mortes
Desde o dia 1º de outubro, São Paulo vem vivendo noites e madrugadas violentas com execuções, confrontos, ônibus queimados e tentativas de assassinatos na capital e em diversas cidades do Estado.
Conheça o novo secretário de segurança
Grande SP tem nove mortos e 12 feridos
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Do começo do mês passado até as 10h desta quarta-feira (21), 328 pessoas foram mortas em execuções e confrontos com a polícia, segundo levantamento da Agência Record.
A Grande São Paulo teve ao menos nove mortos e doze feridos entre a noite desta terça-feira (20) e a madrugada desta quarta-feira (21). Pelo menos três pessoas morreram em uma chacina em Itaquaquecetuba e um perueiro foi assassinado em Guarulhos. E mais um ônibus foi incendiado na zona leste da capital paulista.
Pelo menos 92 policiais militares morreram neste ano em homicídios e latrocínios, segundo dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública). No ano passado, 56 agentes foram assassinados.
Chacina deixa ao menos três mortos em Itaquaquecetuba
Ônibus é incendiado na zona leste
Alckmin reconhece "dificuldades" na segurança
Combate à violência
Em reunião realizada no Palácio dos Bandeirantes no dia 6 de novembro, na zona sul da capital paulista, o governador do Estado, Geraldo Alckmin, o secretário de Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, e o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, anunciaram a criação de uma agência integrada de inteligência, com o objetivo de combater a violência crescente na capital paulista.
A agência vai atuar na integração das polícias militar, civil e federal. O foco da ação é rastrear os passos do crime organizado e criar uma asfixia financeira nas organizações criminosas que atuam na capital.
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