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Sem acordo, av. Paulista terá novos atos de grupos opostos no domingo

Apoiadores de Bolsonaro e grupos antifascistas marcam novos protestos. MP-SP lamenta e diz que 'não se furtará ao dever de apurar eventuais excessos'

São Paulo|Do R7

Torcedores antifascistas fizeram ato na Paulista
Torcedores antifascistas fizeram ato na Paulista Torcedores antifascistas fizeram ato na Paulista

Não houve acordo entre os grupos para que fosse realizada de apenas uma manifestação, e novamente grupos antagônicos devem promover atos simultâneos na avenida Paulista, região central de São Paulo, no próximo domingo (7).

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e pessoas declaradas antifascistas marcaram protestos para o mesmo dia e local, apesar de autoridades terem se posicionado contrário.

Leia também: Bolsonaro afirma que grupos antifascistas são "terroristas"

Por meio de nota, o MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) disse que "não se recomenda, em nenhuma circunstância, a realização de atos simultâneos no mesmo local, organizados por defensores de pautas antagônicas".

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Mesmo assim, "duas reuniões das quais o MPSP participou para viabilizar um acordo no sentido de evitar manifestações coincidentes, lamentavelmente, foram infrutíferas, apesar de todo o empenho das autoridades", portanto, os protestos devem acontecer.

O assunto entrou em discussão depois que antifascistas e apoiadores de Bolsonaro realizaram manifestação na avenida Paulista, no último domingo (31), que terminou em confusão.

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Os dois grupos iniciaram confronto e, posteriormente, a Polícia Militar usou bombas e munições apontadas como "não-letais" contra os antifascistas. Que responderam jogando objetos nos policiais.

A nota do Ministério Público disse ainda que age conforme a lei, repúdia atos de violência e "não se furtará ao dever de apurar eventuais excessos cometidos pelos diversos atores que ocuparão a Avenida Paulista no próximo domingo".

"Para tanto, por determinação da Procuradoria-Geral de Justiça, a instituição criou um grupo de promotores de Justiça que se incumbirá de monitorar as manifestações, que não podem, em hipótese nenhuma, ultrapassar os limites do que estabelecem os comandos constitucionais e o aparato legal", informou.

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