Mesmo com o anúncio do cancelamento do Carnaval de São Paulo por causa da pandemia do novo coronavírus, a prefeitura manteve os repasses às escolas de samba e vai desembolsar R$ 33 milhões com uma festa que não tem previsão de acontecer em 2021.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que "o contrato firmado com a SPTuris, ainda em 2020, é de R$ 33 milhões e neste momento estão sendo estudadas alternativas para aplicação nos desfiles de 2022".
No sábado (13), foi publicada no Diário Oficial da Cidade de São Paulo a ordem de pagamento de mais de R$ 20,4 milhões referente à contratação de serviços de apoio institucional ao Carnaval Paulistano 2021 com apresentações de espetáculos artísticos e culturais por agremiações, escolas, blocos e cordões carnavalescos.
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"Autorizo a emissão de Nota de Reserva com Transferência de Recursos para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, no valor de R$ 20.479.475,00 para as despesas referentes a 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª parcelas do Carnaval, em favor da empresa São Paulo Turismo", segundo o Diário Oficial.
Inicialmente, a prefeitura havia dito à Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo que os desfiles deveriam ocorrer em 9 e 10 de julho, mas com o agravamento dos casos de covid-19 e a ausência de uma data para a imunização de grande parte da população, o Carnaval 2021 foi cancelado em 12 de fevereiro.
Apesar da diminuição do ritmo de produção nos barracões das escolas, os trabalhos continuam, segunda a Liga SP.
São 14 escolas no Grupo Especial, 8 no Acesso I e outras 12 no Acesso II, que deveriam ter desfilado no Sambódromo do Anhembi neste mês.