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Serial killer de animais que estava foragida é presa em SP

Reconhecida pelo gerente de uma agência bancária, Dalva Lina da Silva foi condenada por matar ao menos 37 cães e gatos em 2012

São Paulo|Márcio Neves, do R7

A Polícia Militar prendeu nesta terça-feira (7) Dalva Lina da Silva, conhecida como uma "serial killer de animais", em uma agência bancária na zona sul de São Paulo. Dalva estava foragida desde sua condenação, em novembro do ano passado, acusada de matar ao menos 37 cães e gatos em São Paulo.

Dalva estava foragida e foi presa em uma agência bancária em SP
Dalva estava foragida e foi presa em uma agência bancária em SP Dalva estava foragida e foi presa em uma agência bancária em SP

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, Dalva estava dentro de uma agência do Banco do Brasil na zona sul, quando foi reconhecida pelo gerente, que chamou a Polícia Militar.

Aos policiais, Dalva confirmou sua identidade e não resistiu à prisão. Ela foi levada para a carceragem feminina do 89º DP, no Portal do Morumbi, na zona sul da capital paulista, e deve ser transferida para um dos presídios da Secretaria de Administração Penitenciária nos próximos dias.

Dalva responde pelo artigo 32º da Lei 9.605/98, que tipifica os crimes de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, e também pelo uso de substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente.

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Serial killer de animais

Dalva era moradora da Vila Mariana, na zona sul, e se tornou conhecida por receber, abrigar e encaminhar para doação cães e gatos abandonados.

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Entidades de proteção passaram a desconfiar da rapidez com que ela conseguia encontrar um lar adotivo para os animais.

Uma entidade decidiu contratar um detetive particular para acompanhar a movimentação na residência da acusada e, durante a investigação, ele flagrou a moradora depositando sacos de lixo na frente da casa da vizinha.

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Ao abri-los, deparou-se com 33 gatos e 4 cães mortos. Somente nos 20 dias em que a acusada foi observada pelo detetive, Dalva recebeu mais de 200 animais.

Dalva chegou a ser detida na época, mas acabou liberada e pôde responder ao crime em liberdade. Ela negou as acusações dizendo que cuidava de animais tirados das ruas há 13 anos e explicou que cinco dos animais tinham sido sacrificados por estarem doentes e que "nunca tinha visto" os outros.

Na primeira sentença, em 2015, a juíza Patrícia Álvarez Cruz afirmou que Dalva recebia os animais em sua casa já determinada a matá-los porque sabia que não teria condições de encaminhá-los à doação. Nesta decisição, Dalva já havia sido condenada a 12 anos, seis meses e 14 dias de prisão.

O MP (Ministério Público) recorreu da sentença, solicitando o aumento da pena. Em novembro de 2017, obteve decisão favorável da 10ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, que negou a apelação da defesa contra a condenação, e definiu a pena em 17 anos.

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