Servidores municipais de São Paulo fizeram nesta quarta-feira (27) um protesto contra a reforma da previdência proposta pela gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB). A categoria está em greve.
Segundo o Sindsep, sindicato da categoria, 40 mil trabalhadores se concentram na porta da Câmara dos Vereadores de São Paulo. Servidores estaduais e federais também estiveram presentes em apoio aos funcionários municipais. As sessões previstas para acontecer nesta tarde na Câmara foram canceladas.
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Às 16 horas, os manifestantes caminharam até a sede da Prefeitura de São Paulo, no viaduto do Chá.
A principal queixa dos servidores se relaciona ao Sampaprev 2, como é chamado o projeto de reforma da previdência municipal. O texto, aprovado já em primeiro turno, prevê o fim da isenção para aposentados em relação a contribuições para a previdência municipal.
Hoje estão isentos os aposentados da prefeitura que recebem menos do que o teto do INSS —R$ 6.433,57. Aqueles que ganham mais que esse valor pagam 14% sobre o que passar. Se a reforma for aprovada, todos os servidores aposentados que recebem mais do que um salário mínimo (R$ 1.100) vão pagar 14% sobre a diferença.
No protesto, os servidores também lembraram a aprovação de um projeto na terça-feira (26) que aumenta o salário de funcionários com cargo de confiança na prefeitura.