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Servidores municipais decidem manter greve até quinta-feira (7)

Paralisação tem como objetivo protestar contra as mudanças estabelecidas na reforma da previdência municipal, aprovada em 26 de dezembro

São Paulo|Fabíola Perez, do R7

Servidores públicos protestam contra a reforma previdenciária em SP
Servidores públicos protestam contra a reforma previdenciária em SP

Os servidores públicos municipais decidiram estender a paralisação contra a reforma da previdência de São Paulo até a quinta-feira (7). O anúncio da greve e o início da mobilização ocorre desde a madrugada da segunda-feira, quando também começaram as aulas das escolas da cidade.

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De acordo com o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal, mais de 20 mil servidores participaram da manifestação e assembleia realizada na tarde da segunda-feira, em frente ao prédio da Prefeitura, no primeiro dia de greve do funcionalismo.

Em assembleia, os servidores públicos decidiram manter a greve e realizar uma nova manifestação e mais uma assembleia geral na quinta-feira (7), prevista para às 14h, também em frente à Prefeitura. A paralisação dos servidores tem como objetivo protestar contra as mudanças estabelecidas na reforma da previdência municipal, aprovada em 26 de dezembro pelo prefeito Bruno Covas.


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Em nota, a Prefeitura de São Paulo afirmou que está monitorando o movimento dos servidores municipais “com o objetivo de mitigar eventuais transtornos à população.”


Ainda segundo a administração municipal, “na última sexta-feira, os chefes de gabinete de todas as secretarias foram orientados a cumprir o que a lei determina: relatar o controle de presença dos servidores.”

O sindicato afirma que a greve inclui todos os servidores de educação, que protestam contra o projeto de lei 17.020 do ano passado que prevê a reforma da previdência municipal. A proposta estabelece o aumento da alíquota básica de contribuição dos servidores de 11% para 14% e a criação de um sistema de previdência complementar para novos trabalhadores com remuneração superior ao teto de R$ 5,6 mil.

De acordo com o presidente do sindicato Cláudio Fonseca, entre 70% e 80% dos servidores públicos de educação devem aderir à greve. "Tivemos uma assembleia unificada com todos os servidores públicos pela revogação do aumento da contribuição previdenciária", diz. "Queremos a valorização dos serviços públicos para que eles entregarem à população serviços de qualidade", afirma.

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