O sequenciamento genético realizado nos últimos 30 dias pelo Hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP), mostrou que 76,2% das amostras sequenciadas no âmbito ambulatorial pertenciam à variante Ômicron (B.1.1.529) do coronavírus, e 23,8%, à variante Delta (AY.4, B.1.617.2 e AY.34). De acordo com o hospital, os números podem variar conforme a atualização dos dados. “É fundamental a realização do sequenciamento e da análise das amostras de vírus para que seja possível identificar e antever o impacto do surgimento de uma nova variante em relação às atuais estratégias adotadas, em termos de aumento da transmissibilidade, gravidade e evasão imunológica ou redução de eficácia das vacinas”, escreve o hospital, em nota, ao divulgar a pesquisa. Nesta terça-feira (4), a Prefeitura de São Paulo já havia informado que a Ômicron correspondia a 50% das infecções pelo novo coronavírus. O primeiro caso foi registrado cerca de um mês antes. O Albert Einstein conclui o comunicado afirmando que, a exemplo do que ocorreu em outros países, a Ômicron “apresenta maior infectividade", mas "menor risco de hospitalização e desenvolvimento da forma grave da doença”.*Estagiária sob supervisão de Mariana Rosetti