Cerca de 80 mil imóveis de São Paulo e da região metropolitana continuam sem energia na manhã desta quinta-feira (16), após o temporal do fim da tarde desta quarta (15), de acordo com o presidente da Enel no Brasil, Nicola Cotugno, durante sessão da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga a atuação da concessionária. Na noite desta quarta, os ventos alcançaram velocidade de 60 km/h, o que afetou o fornecimento de energia elétrica em várias regiões da capital e da região metropolitana. O fenômeno teve efeitos bem menos intensos do que os da tarde de sexta-feira (3), mas desestabilizou as operações da Enel, que busca reverter a situação. • Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp • Compartilhe esta notícia no WhatsApp • Compartilhe esta notícia no Telegram • Assine a newsletter R7 em Ponto "Hoje, às 7h, já conseguimos reduzir 70%. Ontem já havia gente trabalhando, e hoje vamos ter mais de 900 equipes trabalhando para dar uma previsão de normalização desse número", afirmou Cotugno, que prometeu regularizar a situação de energia até o fim da tarde, começo da noite desta quinta. O executivo disse ainda que a empresa não estava preparada para um evento climático excepcional, com ventos de alta velocidade e muitas quedas de árvores pela cidade. "Não temos que dar a resposta sobre quanto de material voou ou quantas árvores caíram. Temos que ter uma ação coordenada para enfrentar de um jeito melhor", justificou Cotugno. A Enel tem investido em tecnologia e informatização de processos manuais, de acordo com ele. O executivo disse também que a empresa está se preparando para as chuvas deste fim de semana, que devem ser ainda mais intensas. "Precisamos estar mais fortes." Segundo a Defesa Civil, a previsão é que rajadas de vento em São Paulo cheguem a 100 km/h. O executivo disse que terão, pelo menos, 1.200 equipes da Enel nas ruas, além de 1.500 funcionários no departamento de atendimento aos clientes.
