SP: Ato por redução de passagem do transporte público tem tumulto

Segundo protesto do Movimento Passe Livre ocorre nesta quarta-feira (16). Duas pessoas foram levadas para averiguação pela polícia

São Paulo|Do R7

16/01/2019 - 18h59 (Atualizado em 21/02/2024 - 13h00)

O segundo protesto do ano contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo terminou em confusão nesta quarta-feira (16) após policiais militares impediram que o grupo convocado pelo MPL (Movimento Passe Livre) iniciasse uma passeata

O ato foi convocado após as passagens de transporte público subirem de R$ 4 para R$ 4,30 nesta semana. Manifestantes alegam que o aumento representa o dobro da inflação

Com os rostos cobertos e escudos, os policiais formaram um cordão em volta dos manifestantes posicionados na Praça do Ciclista, no sentido Consolação, e impediram que o grupo começasse a passeata

O grupo se manifestava com cartazes contra o aumento do
preço da passagem dos transportes públicos para R$ 4,30

Nas duas vezes em que os manifestantes tentaram caminhar, a Polícia Militar fez interveio e não deixou o grupo progredir

A polícia fez uso de bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar os manifestantes

Alguns manifestantes foram imobilizados e detidos durante o protesto e levados para averiguação

O fotógrafo Daniel Arroyo foi atingido por uma bala de borracha durante o confronto entre manifestantes e policiais. Ele foi
levado ao hospital São Camilo, onde foi medicado e
liberado

O segundo protesto do ano contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo terminou em confusão nesta quarta-feira (16) após policiais militares impediram que o grupo convocado pelo MPL (Movimento Passe Livre) iniciasse uma passeata

O MPL (Movimento Passe Livre) faz nesta quarta-feira, 16, o segundo protesto do ano contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo. A concentração do ato estava marcada para as 17h na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista (centro), mas, até as 18h20, os manifestantes não tinham começado a caminhar.

A concentração do protesto foi marcada por tumulto. De rostos cobertos e escudos, policiais militares formaram um cordão em volta dos manifestantes que estavam posicionados na Praça do Ciclista, no sentido Consolação, e impediram que o grupo iniciasse a passeata.

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Nas duas vezes em que os manifestantes tentaram caminhar, a Polícia Militar interviu e não deixou o grupo progredir. Houve correria. Duas pessoas foram levadas para averiguação - uma em cada tentativa. No último corre-corre, uma bomba de efeito moral foi disparada em direção ao local onde estavam os profissionais da imprensa.

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"Não houve reunião prévia. Nós estamos retendo o grupo até que as lideranças informem o trajeto para que a gente possa informar aos órgãos de trânsito", afirmou o major Marcelo. No protesto da semana passada, também houve impasse sobre o trajeto da marcha. Os manifestantes queriam seguir para a avenida Paulista enquanto a PM tentava impedir.

Nesta quarta-feira, acompanham a manifestação mais de 20 viaturas da PM e um ônibus, com homens e mulheres da Força Tática, de Trânsito e da equipe de mediação. A estratégia de usar mediadores - inaugurada no protesto da semana passada - é para tentar evitar depredações e confrontos.