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SP começa ano com capital deserta, praias cheias e aumento de covid

Apesar de o estado estar na fase vermelha, a mais restritiva do Plano São Paulo, cidades litorâneas têm aglomeração

São Paulo|Fabíola Perez, do R7

Avenidas de São Paulo ficaram vazias no primeiro fim de semana do ano
Avenidas de São Paulo ficaram vazias no primeiro fim de semana do ano Avenidas de São Paulo ficaram vazias no primeiro fim de semana do ano

O primeiro fim de semana do ano em São Paulo começou com ruas e avenidas desertas e bares e restaurantes fechados. Em contrapartida, praias do litoral paulista estão lotadas de turistas promovendo aglomerações em espaços públicos. E a média de casos confirmados de covid-19 aumentou nos últimos dias.

Isso mesmo com o decreto do governo do Estado que determinou que todos os municípios devem voltar para a fase vermelha do Plano São Paulo nos dias 1, 2 e 3 de janeiro. A etapa é considerada a mais restritiva da quarentena e nela somente os serviços essenciais estão liberados. 

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Na capital, os bares da Vila Madalena, na zona oeste da cidade, amanheceram fechados neste sábado (2). A região é conhecida por concentrar um elevado número de paulistanos que frequenta os estabelecimentos comerciais de um dos bairros mais boêmios do município. Na zona norte, o comércio e as calçadas da avenida Nova Cantareira também estavam vazias.

Na região da 25 de Março, conhecida pelas frequentes aglomerações em torno do comércio do centro de São Paulo, as ruas ficaram vazias na maior parte da manhã e início da tarde. Apenas alguns paulistanos visitaram o centro comercial neste sábado. Na mesma região, a rua em que está localizado o "Impostômetro", no Centro Histórico de São Paulo, também estava vazia. O equipamento marcava que o país já arrecadou R$ 2 trilhões em impostos.

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Algumas cidades do interior, como Sumaré, a pouco mais de 100 quilômetros da capital, respeitaram a quarentena e amanheceram com pouca movimentação nesta manhã. Poucos estabelecimentos comerciais abriram, desrespeitando as determinações do Plano São Paulo.

Diferentemente da capital, as ruas e avenidas das cidades litorâneas estão lotadas desde os últimos dias do ano passado. Na sexta-feira (1º), banhistas se aglomeraram nas praias do Guarujá, litoral sul, apesar do acesso proibido nos dias 31 de dezembro 2020 e 1 de janeiro 2021. A Praia Grande, também no litoral sul da cidade, ficou com a faixa de areia repleta de turistas na quinta-feira (31).

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No dia 31 de dezembro, o governador João Doria (PSDB) determinou a prorrogação da quarentena para conter a disseminação de covid-19 e garantir o funcionamento dos serviços de saúde. Esta é a 15ª vez que o governo prorroga a quarentena no estado de São Paulo.

O decreto renova a determinação dada no início da pandemia de coronavírus e que vem sendo prorrogada pelo governador João Doria, mesmo com as flexibilizações econômicas estabelecidas pelas diferentes fases do plano. Em novembro, o governo havia estendido o período de quarentena até o dia 4 de janeiro.

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Aumento de casos

De acordo com o boletim diário da covid-19, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, São Paulo registrou 698.771 casos supeitos, 482.522 casos confirmados e 15.587 óbitos confirmados. No Estado de São Paulo, foram registrados até a sexta-feira (1º), 1.466.191 casos confirmados e 46.775 mortes. A taxa de ocupação em UTI em hospitais municipais era de 60% e 61% em hospitais contratualizados.

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