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SP diz que não teve resposta da Saúde sobre seringas e agulhas

Governador ameaça judicializar questão não houve retorno até ainda nesta sexta-feira (5). Estado aguarda 3,4 milhões de materiais

São Paulo|Do R7


GOverno de SP aguarda retorno sobre provisão de seringas e agulhas
GOverno de SP aguarda retorno sobre provisão de seringas e agulhas

O secretário estadual de Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn, reforçou, durante coletiva nesta sexta-feira (5), a necessidade de seringas e agulhas que deveriam ser fornecidas ao Estado pelo Ministério da Saúde. De acordo com Gorinchteyn, "mesmo através de reiterados ofícios que foram mandados desde o dia 26 de janeiro" ao Ministério, o governo do Estado não obteve resposta da pasta.

O governador João Doria afirmou que se até o final do dia não tiver resposta positiva com relação ao fechamento de 3.258 leitos de UTI (Unidades de Tratamento Intensivo) da covid-19 no Estado e a falta de oferta de seringas, na segunda feira (8), o assunto será judicializado.

Segundo o secretário, das 15 milhões de seringas e agulhas que deveriam ser distribuídas a todos os Estados pela pasta e não foram, São Paulo solicitou 3,4 milhões. "Não vieram, sequer estão provisionadas" disse o secretário. "Precisamos que o governo federal faça a sua parte", continuou.

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Gorinchteyn também reclamou da falta de comunicação com o ministério e reforçou a crítica do governador à decisão desabilitar os leitos de UTI. Segundo ele, dos 5.000 leitos de UTI do Estado de São Paulo, apenas 564 leitos estão habilitados, "11% do nosso total", e criticou a redução de investimento da pasta "em desacordo a este pacto federativo" afirmou.

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Durante a coletiva desta sexta, tanto o governador quanto o secretário estadual de Saúde criticaram ainda a redução de investimentos do Ministério da Saúde em Unidades de Tratamento Intensivo em todo o País, além da falta de comunicação sobre as seringas e agulhas.

Tanto o governador paulista quanto o secretário de saúde acusaram a pasta de quebrar o pacto federativo ao impor desabilitação dos leitos e acusaram o ministério de agir "viés político" no enfrentamento à pandemia no País.

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