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SP: estado vai recorrer de liminar contra volta das aulas presenciais

Governo alega que não foi notificado da decisão judicial e mantém planejamento, inclusive as atividades presenciais desta 6ª feira (29)

São Paulo|Do R7

Sala de aula do colégio Humbolt, localizado na zona sul de SP
Sala de aula do colégio Humbolt, localizado na zona sul de SP

O governo de São Paulo anunciou, nesta quinta-feira (28) que irá recorrer da decisão em caráter liminar do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) desta quinta-feira (28) que contraria o Plano São Paulo de combate à covid-19 e impede a volta às aulas presenciais no estado.

De acordo com uma nota oficial, a gestão João Doria (PSDB) diz que, uma vez que o estado ainda não foi notificado, todo o planejamento previsto está mantido, inclusive as atividades presenciais de amanhã.

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"Nossa prioridade se manterá em garantir a segurança e saúde de todos os estudantes e servidores da educação, além do direito à educação, segurança alimentar e saúde emocional de todos os nossos estudantes", pontuou o comunicado.

O governo diz que cerca de 1,7 mil escolas estaduais em 314 municípios retornaram com as atividades presenciais no estado desde setembro de 2020, sendo 800 estabelecimentos de ensino na capital paulista. Segundo a administração estadual, não houve nenhum registro de transmissão de covid-19 nessas escolas até o momento.


Ainda conforme o texto emitido pelo governo do estado, para a retomada, a Seduc-SP (Secretaria da Educação de São Paulo) adquiriu e distribuiu uma série de insumos destinados tanto aos estudantes quanto aos servidores, como: 12 milhões de máscaras de tecido; mais de 440 mil protetores faciais de acrílico; 10.740 termômetros a laser; 10 mil totens de álcool em gel; 221 mil litros de sabonete líquido; 78 milhões de copos descartáveis; 112 mil litros de álcool em gel; 100 milhões de rolos de papel toalha; 1,8 milhão de rolos de papel higiênico.

Em todo o estado, as 5,1 mil escolas estaduais receberam R$ 700 milhões através do Programa Dinheiro Direto na Escola de SP em 2020. Essa verba foi destinada para manutenção e conservação das unidades para a volta segura das aulas presenciais. Mais 700 milhões já foram liberados para os preparativos do ano letivo de 2021.

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