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SP: Morre trabalhadora atingida por vazamento de produto químico

Mulher, de 41 anos, que passou mal por exposição a poliuretano, trabalhava na limpeza da Prosegur, na Barra Funda, zona oeste da capital paulista

São Paulo|Cesar Sacheto, do R7

Funcionária da limpeza da Prosegur morreu intoxicada por poliuretano
Funcionária da limpeza da Prosegur morreu intoxicada por poliuretano

Uma funcionária terceirizada que trabalhava no setor de limpeza da empresa de segurança Prosegur, morreu em decorrência da exposição ao vazamento de poliuretano ocorrido na unidade da companhia da Barra Funda, zona oeste da capital paulista. A informação foi confirmada pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, onde a vítima estava internada. 

O acidente, ocorrido na manhã do dia 23 de abril, foi provocado pelo disparo acidental de SIPE (Sistema de Injeção de Poliuretano Expandido), um sistema desenvolvido pela prória empresa para impedir o arrombamento de cofres, que libera um jato de poliuretano — espuma que enrijece em poucos segundos e é muito utilizada como substância de vedação.

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Maria José da Silva, de 41 anos, foi socorrida por uma Unidade Rápida de Atendimento por Motocicleta (URAM) e do Suporte Avançado de Vida (SAV) e encaminhada à Santa Casa, conforme confirmou a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.


De acordo com uma nota enviada pela Santa Casa, a paciente que atuava como líder de higiene da empresa, havia desmaiado depois de ter contato com fumaça e líquido liberados no ambiente no momento de uma suposta tentativa de assalto.

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Ainda segundo o hospital, houve relatos de que o odor era forte e irritativo depois do vazamento do produto. O quadro da paciente evoluiu para uma parada cardiorrespiratória e a funcionária precisou ser reanimada por colegas de trabalho até a chegada do SAMU. Depois, ela foi encaminhada para o Pronto-socorro do Hospital Central da Santa Casa de São Paulo, onde foi internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva e faleceu, na última quarta-feira (1).

Prosegur


Em nota, a Prosegur havia informado que a funcionária terceirizada estava recebendo toda a assistência que o caso requeria, mas não havia se manifestado sobre as causas do vazamento. 

Posteriormente, a empresa foi questionada pelo R7 sobre a morte da trabalhadora que confirmou a morte da funcionária e que "lamenta profundamente o ocorrido". 

A empresa informou ainda que "a contratante da funcionária e a Prosegur ainda não conhecem as causas do falecimento" e que "o produto contido em sistemas de segurança da companhia não é tóxico, o mesmo foi desenvolvido por empresas especializadas, em funcionamento em diversos países e que sua utilização é prevista na legislação que regulamenta a atividade no Brasil".

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