A poda da árvore que caiu sobre um carro e provocou a morte de uma mulher de 45 anos na terça-feira (1º) na zona sul de São Paulo havia sido solicitada pela Escola Estadual Lasar Segall no dia 28 de maio, de acordo com informações da Secretaria Estadual de Educação nesta quarta-feira (2).
A prefeitura afirmou, em nota, que a solicitação feita pela escola foi realizada de forma incorreta, pois indicava que se tratava de um parque. O protocolo foi transferido à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.
A gestão municipal disse também que, em janeiro deste ano, a Lei 17.267, aprovada pela Câmara Municipal, permite que o proprietário da área contrate empresas especializadas que tenham em seus quadros engenheiros agrônomos e florestais ou biólogos para emitir laudo e promover a poda.
A árvore caiu sobre o carro onde estava uma família, deixando marido e filhos presos e provocando a morte da mãe. O acidente aconteceu na rua Doutor Thirso Martins, na Vila Mariana, após temporal que atingiu a cidade.
O resgate das vítimas pelo Corpo de Bombeiros durou pelo menos três horas. A árvore não pôde ser retirada de cima do veículo, por conta do tamanho e peso e excessivos da árvore, estimado em mais de uma tonelada pelos bombeiros. Esse obstáculo dificultou o trabalho da corporação.
No momento da queda, o tronco ainda atingiu um segundo carro na região do capô, mas não fez outras vítimas.
O temporal que atingiu a Grande São Paulo derrubou ou danificou gravemente pelo menos 63 árvores na capital e causou um desabamento em Santo André, no ABC Paulista.
Uma árvore caiu na avenida 23 de Maio, sentido Aeroporto, antes do Viaduto Tutoia, na Vila Mariana. No mesmo bairro, uma árvore de grande porte caiu em cima de um carro e de um ônibus na Avenida Domingos de Morais, sentido bairro, na altura da Avenida 11 de Junho. Outro ocorrência foi registrada na Rua Dr. Luiz Falgetano Sobrinho, na altura do viaduto Tutóia, também na Vila Mariana.