SP tem mais de 12 mil ônibus rodando na cidade para amenizar impactos da greve, diz Nunes
Prefeito afirma que 100% da frota opera nesta terça-feira (3) e as linhas atendidas pelos coletivos foram estendidas
São Paulo|Do R7
A cidade de São Paulo ampliou a frota de ônibus e há 12.134 coletivos circulando pela cidade para amenizar os problemas ocasionados pela greve do Metrô, CPTM (Companhia Paulista de Trens e Transportes) e Sabesp, nesta terça-feira (3). Em dias normais, circulam 11.934 ônibus.
As informações foram passadas pelo prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), em entrevista à Record TV no centro de operações da SPTrans. Segundo Nunes, além de usar 100% da frota de ônibus, as linhas que esses coletivos atendem foram estendidas.
• Compartilhe esta notícia no WhatsApp
• Compartilhe esta notícia no Telegram
"Por conta dessas linhas do Metrô que estão sem funcionamento, a gente estendeu as linhas de ônibus para passar por onde o Metrô passava, principalmente na região central. A extensão é para que as pessoas possam ter mais comodidade e conseguirem chegar aos seus destinos", afirma.
Apesar do aumento na frota, equipes da Record TV espalhadas por diferentes estações de São Paulo mostraram a dificuldade para o passageiro entrar nos ônibus lotados. Muitos se espremem para conseguir chegar ao trabalho, faculdade ou compromisso.
A paralisação contempla a maioria das linhas metroviárias e ferroviárias da capital. Porém, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás, do Metrô, e 8-Diamante e 9-Esmeralda, da CPTM, que são privatizadas e administradas pela ViaQuatro e pela ViaMobilidade, seguem funcionando normalmente.
Trânsito
Ainda segundo o prefeito, por volta das 7h30 de segunda-feira (2) havia 214 km de lentidão no trânsito de São Paulo. No mesmo horário desta terça-feira (3), o número aumentou em mais de 100%, com 443 km de congestionamento.
Ponto facultativo
A prefeitura decretou ponto facultativo nos serviços municipais, mas está mantido o funcionamento de escolas e creches, unidades de saúde, serviços de segurança urbana, de assistência social, do serviço funerário, além de outras unidades cujas atividades não possam sofrer descontinuidade.
"A educação fica excetuada porque nós temos um volume muito grande de crianças em creche e poderia ser que alguma mãe não pudesse trabalhar usando as linhas que estarão operando, como algumas linhas privatizadas de metrô ou as de ônibus", justificou o prefeito.
Estações fechadas do Metrô complicam a vida do trabalhador; veja fotos da paralisação