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STJ decide não levar acusada de atropelar Vitor Gurmann a júri

Caso ocorreu em julho de 2011, quando um veículo atropelou Vitor Gurmann de 24 anos. Mulher é acusada de dirigir embriagada e em alta velocidade

São Paulo|Bianca Santos, da Agência Record

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Com a decisão, nutricionista acusada não será julgada em Tribunal do Júri
Com a decisão, nutricionista acusada não será julgada em Tribunal do Júri

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) manteve, na sexta-feira (31), a decisão do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) de não levar Gabriella Guerreiro, acusada de atropelar e matar o administrator Vitor Gurman enquanto dirigia embriagada, em 2011, a júri popular. 

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De acordo com o tio da vítima, que confirmou a informação, a decisão, publicada nesta segunda-feira (3), foi monocrática, quando apenas o relator do processo decide a sentença, e cabe recurso. Gurman disse que o Ministério Público entrará com recurso para que o caso seja julgado pelo colegiado. 

O tio de Vitor disse ainda que o juiz apresentou contestações técnicas, como a divergência das informações sobre a velocidade em que Gabriella transitava na via apresentada pela defesa e pela acusação. O tia da vítima ressaltou que ainda que tenha diferenças, ambos as provas apontam números acima da velocidade permitida na via, que é de 30 km/h.


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A falta de provas de que a motorista estava mesmo embriagada também foi apontada pelo relator. Gurman explicou que, no dia do acidente, Gabriella se recusou a fazer testes que comprovassem que ela havia ingerido bebida alcoólica. Um teste clínico foi realizado apenas oito horas depois do crime.


O tio da vítima afirmou que ele e toda a família estão indignados e esperam apenas que o crime não prescreva. 

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O caso

O atropelamento ocorreu no dia 23 de julho de 2011, na Rua Natingui, na Vila Madalena, bairro da zona oeste de São Paulo tradicionalmente conhecido pela concentração de bares.

Vitor, que na época tinha 24 anos, estava a pé andando pela calçada, quando foi atingido pelo carro, um Rand Rover, conduzido por Gabriella. O rapaz chegou a ser socorrido, mas morreu cinco dias após de ter sido internado.

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