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Suspeita de matar motorista de aplicativo em SP ri durante depoimento

Grupo teria assaltado, sequestrado e incendiado Paulo Stochi Diniz em Cotia; jovem estaria envolvida em outro crime

São Paulo|Do R7

Dinâmica do crime

Paulo Stochi Diniz, de 43 anos, foi morto após ter o corpo queimado em São Paulo
Paulo Stochi Diniz, de 43 anos, foi morto após ter o corpo queimado em São Paulo Paulo Stochi Diniz, de 43 anos, foi morto após ter o corpo queimado em São Paulo

Uma jovem de 20 anos, suspeita de liderar uma quadrilha e matar um motorista de aplicativo em São Paulo, riu durante o depoimento, segundo a polícia. Ela também está sendo investigada pela participação em outro sequestro que envolve, também, um motorista de aplicativo.

Adair Marques, o delegado responsável pelo caso, afirmou que a líder do grupo riu durante o depoimento e não mostrou remorso pelo ato cometido. "O que chama atenção é que ela demonstra insensibilidade total com o delito. Em conversas com ela, ela ri. A única vez que ela chorou foi no momento que chegou aqui, com medo da consequência. Ela chorou por medo do que vai acontecer com ela", contou. 

Paulo Stochi Diniz, de 43 anos, foi morto na manhã de sábado (21) após ter sido assaltado, sequestrado e ter o corpo incendiado na última quinta-feira (19). Na hora do crime, ele trabalhava como motorista de aplicativo em Cotia, na região metropolitana de São Paulo.

Dinâmica do crime

Segundo investigações, os quatro membros do grupo suspeito de ter cometido o crime — a jovem, de 20 anos, a irmã dela, de 18 anos, o namorado, de 17 anos, e uma menina de 15 anos — teriam chamado o carro de aplicativo no centro de Cotia. No caminho da viagem, eles anunciaram o assalto e renderam o motorista.

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Paulo foi colocado no banco de trás com as mãos amarradas e obrigado a fazer transferências bancárias. O adolescente assumiu o volante e dirigiu até um posto de combustíveis, onde uma das meninas desceu do carro e comprou gasolina. Em seguida, foram até uma estrada deserta. 

Durante interrogatório, os suspeitos disseram que tinham intenção apenas de incendiar o veículo da vítima, mas Paulo teria reagido à ação no momento em que seria deixado no matagal. Por conta disso, uma das mulheres derramou gasolina nele e ateou fogo.

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De acordo com a polícia, o casal apresenta queimaduras pelo corpo, principalmente o adolescente de 17 anos. "Os braços com queimaduras graves indicam que ele estava agarrado com a vítima tentando evitar que ela fugisse no momento em que a menina joga o combustivel", afirmou o delegado.

O grupo fugiu com o carro do motorista. Após gritar e pedir ajuda, Paulo foi socorrido por um morador e levado para um hospital. Foi internado em estado grave, tendo 70% do corpo queimado, e morreu dois dias depois. No local do crime, a testemunha que socorreu a vítima encontrou um aparelho essencial para a identificação dos suspeitos: o celular da líder da quadrilha. 

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Ela teria enviado mensagens a familiares confessando o crime. Por meio de uma foto encontrada no celular, os investigadores reconheceram a jovem de 20 anos como uma das envolvidas em outro sequestro de motorista de aplicativo, no dia 6 de janeiro, também em Cotia.

Câmeras de segurança flagraram parte da ação. A jovem aparece ao lado do dono do veículo que é obrigado a fazer tranferências bancárias. Após ter a conta zerada, ele vê o carro pegar fogo em um posto de combustíveis. No dia 6, a suspeita usava o mesmo chinelo que foi encontrado na estrada em que Paulo teria sido incendiado. 

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