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Suspeito de atear fogo em morador de rua tem prisão decretada

Suspeito, que até o momento permanece foragido, deve responder por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar

São Paulo|Ingrid Navarro e Rafael Custódio, da Agência Record

Novas imagens mostram suspeito fugindo pela calçada de uma das ruas da região
Novas imagens mostram suspeito fugindo pela calçada de uma das ruas da região Novas imagens mostram suspeito fugindo pela calçada de uma das ruas da região

A Justiça aceitou o pedido de prisão temporária, de 30 dias, do suspeito de atear fogo no morador de rua Carlos Roberto Vieira da Silva, de 39 anos, na madrugada do domingo (5) no bairro da Mooca, na zona leste de São Paulo.

Leia mais: Polícia pede prisão de suspeito de atear fogo em morador de rua em SP

A informação foi confirmada pelo plantão do 18º Distrito Policial do Alto da Mooca. Até o momento, o suspeito permanece foragido. Novas imagens de dentro de um condomínio mostram o clarão ocasionado pelas chamas e na sequência, o suspeito passa correndo pela calçada. 

O suspeito deve responder por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar. No local em que o morador de rua foi atacado, foi pichada a inscrição: "Justiça! Não queremos mais um índio Galdino", em referência à morte de um índigena da etnia pataxó incendiado em frente a um ponto de ônibus em 1997, em Brasília. 

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Segundo o delegado Glaucus Vinicius Silva, a partir da análise das imagens de câmera de segurança, denúncias via 190 e depoimentos de comerciantes e moradores da Mooca, bairro onde ocorreu o crime, foi possível identificar o suspeito.

Em novas imagens, que a Polícia Civil teve acesso, é possível ver como tudo começou. Assim que a pessoa percebeu a explosão provocada pelo fogo, fugiu. Até o momento a Polícia Civil não sabe se o homicídio é culposo ou doloso. A possibilidade do homem ter tentado fazer uma fogueira e provocado a explosão ainda não foi completamente descartada.

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Ainda de acordo com o delegado, a polícia já tem pistas sobre a localização do suspeito. Segundo a polícia, ele também seria um morador de rua que costumava andar pela região.

Velório e sepultamento

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O corpo do morador de rua que morreu queimado na madrugada de domingo (5), Carlos Roberto Vieira da Silva, de 39 anos, será velado e sepultado na cidade em que nasceu, Nossa Senhora da Glória, em Sergipe, no nordeste do país. O velório e sepultamento ocorreram no Cemitério Municipal Lagoa Bonita.

O corpo de Carlos foi levado inicialmente para uma clínica, localizada na rua Barão do Rio Branco, na Vila Cavadas, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, onde foi preparado para o traslado.

Segundo o proprietário da funerária contratada pela família, o corpo deixou a clínica por volta das 11h. O corpo foi liberado do Instituto Médico Legal leste no início da madrugada da terça-feira (7) e seguiu para Sergipe no período da tarde.

O corpo saiu do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, às 15h da terça-feira, com previsão de chegada em Aracaju às 18h. Da capital, o corpo seguiu então para a cidade Nossa Senhora da Glória, onde chegou por volta das 23h.

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