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Suspeito de matar Mariana chora desde prisão, diz policial de Bariri

Rodrigo Alves Pereira, 37 anos, nega as acusações apesar de ter indicado local do corpo. Suspeito afirma ter sido agredido por policiais durante sua captura

São Paulo|Do R7

Mariana foi encontrada morta nesta quarta-feira (25) em um canavial
Mariana foi encontrada morta nesta quarta-feira (25) em um canavial

O suspeito de matar a estudante de fisioterapia Mariana Mazza, de 19 anos, em Bariri, no interior de São Paulo, chora desde o momento em que foi preso. A informação foi confirmada à reportagem do R7 por um policial que investiga o caso e pediu para não ser identificado. Rodrigo Alves Pereira, 37 anos, apesar das provas, nega as acusações.

Veja também: Caso Mariana: foto de troca de pneu ajudou polícia a encontrar suspeito

“Agora ele está esperneando para todos os lados”, afirma o policial. Mesmo tendo confessado e indicado o local do corpo da estudante, o suspeito agora nega a autoria do crime. “Ele diz que teria uma segunda pessoa envolvida, mas a acusação é inconsistente”.

Pereira passou por audiência de custódia nesta quarta-feira (25) e foi levado para o CPD (Centro Detenção Provisório) de Bauru. Durante depoimento o suspeito afirmou que foi agredido por policiais durante sua prisão. Versão que foi desmentida pelo investigador.


A polícia agora aguarda o laudo para confirmar se Mariana também foi vítima de violência sexual. Até o momento, foram ouvidos o arrendatário da chácara que ele trabalhava, a namorada do suspeito e o policial que localizou o veículo da vítima.

O caso


As últimas imagens da jovem viva, captadas pela câmera de segurança da academia que frequentava, em Bariri, mostram que o suspeito ofereceu ajuda para a estudante trocar o pneu de seu carro.

O corpo da jovem foi encontrado nesta quarta-feira (25). De acordo com as informações da Record TV, Rodrigo pegou o carro, o abandonou, entrou em um cemitério e, em seguida, se escondeu no telhado de uma casa. Foi neste momento que policiais o localizaram.

Mariana estava em um canavial à beira da rodovia no município de Ibitinga (a 40 km da cidade onde ela foi vista pela última vez viva). Ela estava de bruços, com as mãos amarradas para trás e um pano no pescoço.

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