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Suspeito de sequestrar e matar a PM Juliane, em 2018, é preso em SP

Éverton Guimarães Mayer, de 32 anos, seria integrante do PCC e estava na lista dos criminosos mais procurados do estado

São Paulo|Rodrigo Balbino, da Agência Record

Um dos integrantes da lista de criminosos mais procurados pela Polícia Civil de São Paulo foi preso dentro da comunidade de Paraisópolis, na zona sul da capital, na tarde desta terça-feira (7). Éverton Guimarães Mayer, de 32 anos, está envolvido no sequestro, tortura e execução da policial militar Juliane dos Santos Duarte, em agosto de 2018.

Conhecido como "Tom", ele é um importante líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) e tomaria decisões na comunidade de Paraisópolis.

Suspeito de sequestrar e matar PM Juliane, em 2018, Éverton Mayer foi preso em SP
Suspeito de sequestrar e matar PM Juliane, em 2018, Éverton Mayer foi preso em SP

Equipes do 16° Batalhão da Polícia Militar atendiam a uma ocorrência de princípio de incêndio na rua Silveira Sampaio, na Fazenda Morumbi, quando depararam com o suspeito, que é procurado pela Justiça desde 2012.

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Éverton, que portava uma pistola .40, resistiu à prisão e entrou em luta corporal com os policiais, segundo a Polícia Militar. Durante a confusão, ele ficou ferido e foi encaminhado ao Pronto-Socorro Bandeirantes.


Após ter alta, um grande efetivo da Polícia Militar participou da escolta do suspeito até o 89º Distrito Policial, no Portal do Morumbi.

PM Juliane foi torturada e morta após entrar na comunidade da zona sul de SP
PM Juliane foi torturada e morta após entrar na comunidade da zona sul de SP

Investigação

Na facção, segundo a polícia, ele é responsável por estipular a pena de quem descumpre as normas estabelecidas pela organização criminosa. Chamada de "Tribunal do Crime", a prática simula uma espécie de julgamento. Membros de confiança do PCC ficam responsáveis por analisar a situação e a conduta do acusado e, a partir disso, estabelecer uma pena.


Tom, cujo cargo é intitulado disciplina, é quem toma a decisão dentro da comunidade de Paraisópolis, onde é considerado autoridade.

De acordo com a Polícia Civil, ele tem uma extensa ficha criminal. Há, pelo menos, quatro mandados de prisão em aberto contra Éverton. Um deles é de roubo, homicídio e sequestro no inquérito que investiga a morte da policial Juliane, ocorrido em 2018.

Nesta terça (7), ele também foi preso em flagrante por porte ilegal de arma, que foi apreendida. Segundo a Polícia Civil, ele será encaminhado a um presídio.

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