PM Juliane teria sido vítima de emboscada em Paraisópolis
De acordo com uma testemunha, a vítima teria sido seduzida por uma mulher que a levou a um bar na comunidade da zona sul de São Paulo
São Paulo|Pedro Pannunzio, do R7*
A Policial militar Juliane teria sido levada a uma emboscada na comunidade de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, antes de ser encontrada morta no porta-malas de um carro, no último dia 6. A informação chegou por meio de uma testemunha que procurou a RecordTV.
Juliane dos Santos Duarte, de 27 anos, estava desaparecida desde o dia 2 de agosto.
Segundo a RecordTV, uma mulher, conhecida como “ruiva” teria induzido a policial a acompanhá-la até um bar na comunidade, como parte de um plano dos líderes do tráfico na região.
Neste bar, ela teria sido baleada e, em seguida, levada a um cativeiro. Juliane teria passado pelo tribunal do crime. As investigações apontam que, durante quatro dias, ela teria sido julgada e torturada, até que viesse a ordem para executá-la.
Um dos suspeitos de envolvimento no caso, um homem conhecido como “Sem Fronteira”, que está preso, teria participado do julgamento. Ele é apontado como um dos chefes do tráfico na comunidade.
Uma mulher conhecida como "Neguinha" é apontada como outra suspeita de participação no crime. Ela prestou depoimento na última sexta-feira (10) no DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), mas foi liberada.
Em entrevista exlusiva ao R7, Fabiane dos Santos Duarte, irmã da vítima, já havia dito que suspeitava que Juliane teria sofrido uma emboscada.
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*Estagiário do R7, sob supervisão de Odair Braz Jr.